Olá queridos amigos leitores, hoje abordaremos um tema relevante que é a Psicopatia. Para tanto nos utilizaremos de pesquisas sobre o tema retiradas da internet, na tentativa de agrupar maior número de informações que estão espalhadas e exigem tempo de pesquisa dos interessados no assunto. Abordaremos o aspecto espiritual igualmente, pois o blog é espírita, comprometido em todas as análises e posts com a doutrina.
Antes de iniciarmos, gostaríamos de deixar alguns comentários breves: psicopatas que de fato matam são a minoria, a grande maioria apresenta grau leve ou moderado, mas a capacidade de destruição é grande, se não houver um olhar mais crítico de quem convive com um sem saber - por experiência própria, embora tardia, é imperioso avaliar não as falas mas os atos, sempre, ou como temos na Bíblia e Evangelho : pelos frutos se conhece a árvore.
Como poderão observar no post são tidos como boas pessoas, acima de qualquer suspeita, desviados no entanto do caráter moral. Não é considerada a Psicopatia doença, infelizmente, em nossa humilde opinião. Também não recebe a sociedade informações que abordam o tema, é assunto marginalizado.
Vamos conhecer um pouco mais sobre o tema e a visão espírita?
O Brasil
tem um número acentuado de psicopatas, mas ninguém tomou uma decisão para
avaliar o perigo que estamos passando. Baltasar Cracián emite alguns conselhos
sobre o comportamento das pessoas.
O Dr. Osvaldo Lopes do Amaral - Diretor Clínico do INEF, especialista no assunto fala com propriedade do assunto até então quase ignorado pela maioria da população brasileira.
O Dr. Osvaldo Lopes do Amaral - Diretor Clínico do INEF, especialista no assunto fala com propriedade do assunto até então quase ignorado pela maioria da população brasileira.
Quem não
conhece um “leve” psicopata? Depois de ter lido o livro “Mentes Perigosas”, da
psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, você vai ver que conhece, e muitos!
Eles são
narcisistas, egocêntricos. Pensam muito e sentem pouco. Tomam decisões a partir
de como podem ser beneficiados com prazer, auto-satisfação, poder, status e
diversão.
Além de terem o prazer no “errado”, isto é, de nadar contra a corrente, facilmente se ofendem e tornam-se violentos, pois não suportam contrariedades. São sempre vítimas.
Além de terem o prazer no “errado”, isto é, de nadar contra a corrente, facilmente se ofendem e tornam-se violentos, pois não suportam contrariedades. São sempre vítimas.
Intolerantes
ao tédio ou a situações rotineiras, os psicopatas buscam situações que possam
mantê-los em um estado permanente de alta excitação. Por isso, evitam
atividades que demandam grande concentração por longos períodos. Compromissos e
obrigações nada significam para eles.
Naturalmente,
pessoas assim não são confiáveis. Eles mentem, manipulam e chantageiam sem a
menor dificuldade. Inteligentes, manipuladores, especializados no assédio
psicológico, sabem convencer os outros. Eles conhecem as fraquezas alheias,
apesar de não serem capazes de sentir o que os outros sentem.
Em Ponerología Política, Andrzej Lobaczewski explica que os
psicopatas clínicos desfrutam de vantagens, mesmo em competições não-violentas
para escalar hierarquias e faixas sociais. Porque eles podem mentir sem remorso
(e sem o stress psicológico que trai e é medido por testes no detector de mentiras)
psicopatas sempre podem dizer o que é necessário para obter o que querem. No
tribunal, por exemplo, os psicopatas podem dizer mentiras descaradas muito
credível, enquanto os seus adversários têm a desvantagem de predisposição
emocional para permanecer perto da verdade. Muitas vezes, o juiz ou júri
imagina que a verdade deve estar em algum lugar no meio, e em seguida, emite
decisões que beneficiem o psicopata. Tal como acontece com os juízes e jurados,
o mesmo se aplica aos responsáveis por tomar decisões a respeito de quem promover e quem não promover
em hierarquias empresariais, militares e governamentais. O resultado é que,
inevitavelmente, todas as hierarquias estão carregadas com psicopatas.
Psicopatas passam a vida sabendo que eles são completamente
diferentes das outras pessoas. Eles aprendem rapidamente a esconder sua falta
de empatia, enquanto estudando cuidadosamente as emoções dos outros para imitar
a normalidade, enquanto que a sangue-frio manipulam quem é normal.
Aqueles que manifestam o
prazer em roubar, matar, levar sofrimento aos outros podem ser considerados
psicopatas. Falta de adaptação ao meio em que vive é um risco. Existem inúmeras
nuanças para que o indivíduo se torne psicopata, o diagnóstico mais preciso é o
do médico especialista. O médico desempenha um papel primordial na conduta da
sociedade, mas infelizmente esta importância sempre é relegada a um segundo
plano. Irritabilidade e agressividade, indicado por brigas e agressões
repetitivas são indícios. A Folha de São Paulo publica com exclusividade que já
existe um novo teste para identificar psicopatas. O teste --composto de tarefas
e perguntas respondidas por computador-- mostra que psicopatas assassinos fazem
associações cognitivas anormais com a violência em comparação com outros
criminosos. Essas associações apóiam suas ações. "Se a diferença for
detectada antes que o ataque aconteça, esse teste se torna uma importante
ferramenta para distinguir os psicopatas que podem cometer crimes extremamente
violentos dos que não o fariam", explicou a principal autora do estudo,
Nicola Gray.
Como todo ser, eles também foram criados simples e
ignorantes da Lei por Deus. E, como todos temos liberdade de escolha, a
existência deste problema não é uma criação do Pai, mas uma liberdade
individual. Muitas vezes, Espíritos desencarnados ‘pseudocomandantes
das trevas’ são claramente ‘psicopatas’, quando desafiam as Leis do Universo,
querendo fazer justiça com as próprias mãos, ou ficando insistentemente no mal.
Quando, no entanto, o erro afeta muitas pessoas e é muito profundo, a liberdade
deles é constrangida, por exemplo, em processos de reencarnações compulsórias
em corpos com grandes deficiências, em verdadeira prisão de aprendizagem na
Terra. Em outras situações, são exilados do Planeta para o bem do progresso
geral, indo para outros planetas mais inferiores, onde poderão expiar as faltas
e ajudar com o desenvolvimento intelectual do orbe de exílio.
Na Revista Realidade Espírita , edição do primeiro
trimestre de 2014, o tema foi abordado, deixamos o link para os interessados,
onde é citada a obra de Allan Kardec, O Céu e o Inferno
A Psiquiatria é o campo médico de conflitos com o Espiritismo. E é o campo espírita de mais intensa
atividade e maiores realizações dos espíritas. A razão disso é evidente. A
maioria dos psicopatas são simplesmente obsedados, e o que sobra na pauta da
psicopatia de origem psicológica, educacional, neurológica ou cerebral
mostra-se também infestada por espíritos inferiores.
Quanto a isso, os espíritas
praticantes e especialmente os psiquiatras espíritas não têm a menor dúvida.
Por isso o número de hospitais psiquiátricos espíritas é grande em nosso País.
O Espiritismo não pretende opor-se à Psiquiatria nem negar as
suas conquistas e as da Psicoterapia em geral, mas é evidente que oferece a
esse campo de terapêutica especializada novas perspectivas de pesquisa
etiológica e de cura, comprovaadas cientificamente.. Revela aos psicoterapeutas
a face oculta da realidade psicopatológica, como os astronautas revelaram aos
astrônomos a face oculta da Lua. - J. Herculano Pires; Fonte: Memória Espiritual
” A questão
social não tem, portanto , o seu ponto de partida na forma de tal ou tal
instituição ; está inteiramente no aperfeiçoamento
moral dos indivíduos e das massas. Aí está o princípio , a
verdadeira chave da felicidade da Humanidade, porque então os
homens não pensarão mais em se prejudicarem uns aos outros . Não basta colocar
um verniz sobre a corrupção , é a corrupção que é preciso extinguir .- Allan Kardec in “ Obras
Póstumas“, Credo Espírita — Preâmbulo (FEB).
Schneider
distingue os seguintes tipos de psicopata: hipertímicos (intriguistas),
depressivos inseguros, fanáticos, egotistas, inconstantes, explosivos, insensíveis
abúlicos e astênicos (pouca resistência e capacidade). (Dietrich, 1978)
Geralmente pensamos que o psicopata é
um serial killer, um homem violento, que procura praticar os mais
cruéis dos crimes. É bom notar que nem toda a pessoa que mata é um psicopata e
nem todo psicopata mata. Os psicopatas sabem como ninguém dissimular o seu
estado emocional, parecendo extremamente frios diante dos piores crimes
cometidos. Muitos deles são tão perfeitos que conseguem enganar o mais famoso
dos peritos.
Não é aconselhável, nos Centros
Espíritas, interpretá-la como caso comum de obsessão. Podemos aplicar passes e
ministrar palestras evangélicas, no sentido de melhorar pensamento dos
psicopatas, mas não convém substituir o tratamento médico pela Assistência
Espiritual.
A lei da reencarnação, a imortalidade
da alma e a lei de causa e efeito muito nos ajudam na compreensão desses
distúrbios da mente.
Uma em cada 25 pessoas não sente culpa
nem remorso pelo que fazem, pelo mal que possam causar ao seu semelhante. Essas
pessoas podem fazer absolutamente qualquer coisa, pois a falta de consciência
nada lhes cobra. Segundo Martha Stout, em Meu Vizinho é um Psicopata,
a psicopatia pode atingir qualquer pessoa, independentemente de renda, poder ou
belo porte físico. Esses distúrbios originam-se na pouca ou falta de
consciência, cujo termo técnico é “Transtorno da Personalidade Antissocial”,
uma incorrigível deformação do caráter, que se acredita estar em 4% da
população mundial. (2010, p. 18)
SINTOMAS DOS DISTÚRBIOS MENTAIS
- Incapacidade
de adequação às normas sociais;
- Falta
de sinceridade e tendência de manipulação;
- Impulsividade,
incapacidade de planejamento prévio;
- Irritabilidade,
agressividade;
- Permanente
negligência com a própria segurança e a dos outros;
- Irresponsabilidade
persistente;
- Ausência
de remorso após magoar, maltratar ou roubar outra pessoa. (Stout, 2010, p.
18)
Yvonne A. Pereira (inspirada pelo
Espírito Camilo Castelo Branco), no capítulo II da segunda parte do livroMemórias
de um Suicida, relata como se dá a psicoterapia de um provável psicopata.
Trata-se de um perverso criminoso que
está domiciliado nas prisões do Hospital Maria de Nazaré. Diariamente recebe a
visita de um terapeuta desencarnado, para "aulas de moral cristã",
aulas essas figuradas, encenadas e ilustradas por exemplos reais.
A exposição se dá da seguinte forma:
O terapeuta faz a explicação do dia, fazendo com que o algoz escreva em
cadernos, "fazendo-o analisar a lição e meditar sobre ela".
Os temas versam sobre os direitos de
cada indivíduo, o respeito mútuo, solidariedade e fraternidade. Os exemplos das
lições são colhidos nas próprias ações cometidas pelo criminoso. "Ao aluno
assiste o direito de apresentar objeções, indagar em torno de dúvidas e até
contestar."
VISÃO ESPÍRITA
Suas ações não indicam encarnações estacionárias, perdidas, do tipo clássico: “estão aí, mas não fazem nem o bem nem o mal”; “uma encarnação inerte e desperdiçada”.
Muito ao contrário, são encarnações bastante ativas, onde não falta inteligência, criatividade e infelizmente escolhas e iniciativas cruéis como: fraudes, corrupções, atos dissimulados e covardes que passam por abusos, explorações e escravidão (sexuais, infantis..), sem falar dos maus-tratos aos animais e das questões ambientais.
Estão próximos, são simpáticos, gentis, prestativos, parecem cidadão(ã)s exemplares acima de suspeitas... até surgirem as vítimas.
Suas ações não indicam encarnações estacionárias, perdidas, do tipo clássico: “estão aí, mas não fazem nem o bem nem o mal”; “uma encarnação inerte e desperdiçada”.
Muito ao contrário, são encarnações bastante ativas, onde não falta inteligência, criatividade e infelizmente escolhas e iniciativas cruéis como: fraudes, corrupções, atos dissimulados e covardes que passam por abusos, explorações e escravidão (sexuais, infantis..), sem falar dos maus-tratos aos animais e das questões ambientais.
Estão próximos, são simpáticos, gentis, prestativos, parecem cidadão(ã)s exemplares acima de suspeitas... até surgirem as vítimas.
Os psicopatas sabem como
ninguém dissimular o seu estado emocional, parecendo extremamente frios diante
dos piores crimes cometidos. Muitos deles são tão perfeitos que conseguem
enganar o mais famoso dos peritos.
A maldade apresenta
gradações que, no ponto máximo, é denominado perversão pelos psicanalistas.
“Originada do latim perversione, a palavra designa o ato ou efeito de tornar-se
mau, corromper, depravar ou desmoralizar. [...]. Da mesma raiz de perversão, deriva
perversidade que quer dizer ‘índole ferina ou ruim’.
O Espírito André Luiz explica também a problemática:
[...]
na retaguarda dos desequilíbrios mentais, sejam da ideação e da afetividade, da
atenção e da memória, tanto quanto por trás de enfermidades psíquicas clássicas
[...] permanecem as perturbações da individualidade transviada do caminho que
as Leis Divinas lhe assinalam à evolução moral. [...]
Torturada
por suas próprias ondas desorientadoras, a reagirem, incessantes, sobre os
centros e mecanismos do corpo espiritual, cai a mente nas desarmonias e
fixações consequentes e, porque o veículo de células extrafísicas que a serve,
depois da morte, é extremamente influenciável, ambienta nas próprias forças os
desequilíbrios que a senhoreiam, consolidando- se-lhe, desse modo, as inibições
que, em futura existência, dominar-lhe-ão temporariamente a personalidade, sob
a forma de fatores mórbidos, condicionando as disfunções de certos recursos do
cérebro físico, por tempo indeterminado.
Como pessoas
empáticas, não somos impulsivos. Mas, quando as promessas revelam-se mecanismos
de controle para manter a situação vigente, devemos abrir os olhos!
Nestes casos, segue aqui um conselho: não confunda o que uma pessoa diz ter para oferecer, com ela mesma. Sua capacidade de realizar o que diz não é real!
Nestes casos, segue aqui um conselho: não confunda o que uma pessoa diz ter para oferecer, com ela mesma. Sua capacidade de realizar o que diz não é real!
Portanto, a
primeira coisa a fazer é ajustar a intenção com que as promessas são reveladas,
com a realidade concreta dos fatos. Uma vez recuperada a lucidez de nossa real
situação, temos que nos preparar para olhá-la sob uma nova perspectiva. Como
diz o velho ditado: “mais vale um pássaro na mão do que dois voando”.
Já as pessoas portadoras de personalidade psicopática, são
“devedoras” da sua fase de neurose (tudo vale e é lícito para sobrepujar o
outro) – são contumazes devedoras de si mesmas. Devem, mas não reconhecem as
dívidas que se recusam à aceitar e à reparar. Dia após dia já se reflete nelas
o desajuste do “eu” por meio de comportamentos perigosos para sua própria
evolução e a das outras pessoas. Apesar de que, nas manifestações da terceira
dimensão, ainda consigam aparentar segurança à sua própria maneira, embora
tenham profundos desvios de personalidade, podem até exercer funções com
aparente normalidade.
Como exemplos: pela natural exposição pela mídia são
facilmente identificáveis na vida pública onde até ocupam cargos de
relevância,no trabalho, na vida, no dia a dia, nos centros espíritas não é raro
observá-los no comando, na chefia de atividades ou como brilhantes expositores;
nas lides espirituais adoram colocar os outros na condição de assistidos ou
necessitados sejam eles encarnados ou defuntos. Porém dia menos dia, seja onde
for, as máscaras caem sob certos estímulos. Como quando seus interesses sejam
contrariados, pois logo apresentam alterações parciais de conduta
desajustando-se com facilidade com o meio, ofendem-se, melindram-se e breve
tendem a extremos de comportamento psicótico.
Como de fato não costumam avaliar
os efeitos de suas atitudes não se acham anormais e sempre põem no ambiente ou
nos outros a culpa por suas dificuldades – quando espíritas costumam jogar toda
a culpa nos obsessores desencarnados ou encarnados (companheiros do ideal de
difusão da Doutrina dos Espíritos).
Transtorno de personalidade caracterizado por um desprezo
das obrigações sociais e falta de empatia para com os outros. Há um desvio considerável entre o
comportamento e as normas sociais estabelecidas. O comportamento não é facilmente
modificado pelas experiências adversas, inclusive pelas punições. Existe uma baixa tolerância à
frustração e um baixo limiar de descarga da agressividade, inclusive da
violência. Existe uma tendência a culpar os outros ou a fornecer
racionalizações plausíveis para explicar um comportamento que leva o sujeito a
entrar em conflito com a sociedade.
Egocentrismo patológico, incapacidade para lealdade ou manutenção de
sentimentos de amor ou afeição, sedução apurada, vida sexual impessoal ou
pobremente integrada, prática comum
de calúnias, omissões ou distorções de fatos e constante incapacidade de seguir
algum plano de vida também fazem parte de suas características.
As características dos
sociopatas englobam, principalmente, o desprezo pelas obrigações sociais, leis
e a falta de consideração com os sentimentos dos outros. Eles possuem um egocentrismo
exageradamente patológico, emoções superficiais, teatrais e falsas, pobre ou
nenhum controle da impulsividade, baixa tolerância para frustração e derrotas, baixo limiar para descarga de agressão
física, irresponsabilidade, falta de empatia com outros seres humanos e
animais, ausência de sentimentos de remorso e de culpa em relação ao seu
comportamento.
São pessoas sedutoras, cínicas
e manipuladoras. Geralmente são incapazes de manter uma relação conjugal leal
ou duradoura. É comum o histórico de diversos relacionamentos de curta duração.
Quando percebem que suas
atitudes estão sob avaliação, reprovação ou questionamento, são capazes de
adotar mudanças radicais em seu estilo de vida para afastar as suspeitas sobre
si, como por exemplo, casar-se repentinamente, frequentar igrejas ou presentear
conhecidos. 1
Eles mentem exageradamente, sem
constrangimento ou vergonha. Na narrativa dos fatos, utilizam contextos
fundamentados em acontecimentos verdadeiros, porém manipulados de acordo com
seus interesses, e assim se tornam extremamente convincentes. Roubam, abusam,
trapaceiam, manipulam dolosamente seus familiares, parentes e amigos. Causam
inúmeros transtornos a quem está ao seu redor e podem colocar em risco a vida
de outras pessoas sem sentir pena de quem foi manipulado. Seduzem seus
parceiros a fim de convencê-los a fazer algo em seu lugar, evitando prejuízo a
si mesmos. Podem maltratar animais sem piedade, mesmo que não obrigatoriamente.
Esse conjunto de características faz com que os sociopatas dificilmente
consigam aprender com a punição e modifiquem suas atitudes.
São capazes de fingir com
maestria comportamentos tidos como exemplo de ética social e capazes de fingir
crenças ou hábitos para se infiltrarem em grupos sociais ou religiosos a fim de
ocultar sua verdadeira personalidade. Pessoas sociopatas não sentem remorso
pelo o que fazem. Jamais sentem culpa.
Quando detectam que outras
pessoas começam a notar seus desvios de personalidade são extremamente hábeis
em fingir comportamentos exemplares, alterando e adaptando seus desvios de
conduta para que não sejam descobertos.
Em tempo recordamos aos leitores, sobre a justiça divina, que observa e ampara a todos nós; para tanto nos utilizamos da obra , JESUS E ATUALIDADE, de Joanna de Ângelis, psicografada por Divaldo Franco, que comenta também sobre distúrbios psicológicos. Se és vítima ou se fostes vítima, mantenha-se confiante, por mais difícil que seja a situação, cientes que somos sim auxiliados por nossos benfeitores. Transcrevemos trechos do livro abaixo, no intuito de levar conforto e recorda da fé:
..Tem por objetivo a justiça reparar o dano causado e corrigir o infrator,
tornando-o útil à sociedade na qual se encontra.
A justiça trabalha em favor da educação utilizando-se de métodos
disciplinares, inclusive limitando a liberdade do delinqüente, a fim de poupá-lo,
bem como a comunidade, de males mais graves.
O delito resulta do desrespeito aos códigos estabelecidos de leis que
regem os povos, propiciando direitos e deveres iguais aos indivíduos.
Quando a justiça se corrompe, o homem tresvaria e o abuso da autoridade
conduz aos extremos da sandice.
Em uma sociedade justa, todos desfrutam de oportunidades iguais de
progresso, face a uma idêntica distribuição de rendas. Nela, o forte ampara o
fraco, o sadio socorre o enfermo, o jovem ajuda o idoso, comportamento
natural, decorrente de uma consciência clara de dever, que estabelece a
felicidade como conseqüência da solidariedade entre as diversas criaturas.
À medida que o homem desenvolve os sentimentos e a inteligência se
aprimora, as suas leis são mais brandas e a sua justiça mais eqüânime.
Nos povos primitivos, a “lei do mais forte” prevalecia, substituída, mais
tarde, pela condição absurda da hereditariedade, até alcançar os elevados
princípios sóciodemo cráticos, nos quais, a responsabilidade pessoal tem
prioridade na ação livre dos seus membros.
É longo, porém, ainda, o caminho a percorrer, para que seja alcançado o
respeito do homem pela vida, pelo próximo, pela natureza, pela justiça sem
arbitrariedade, sem punição.
ça humana, reeduca-te.
Vítima das circunstâncias infelizes que te pesam, confia em Deus e
aguarda.
Injustiçado e sob arbitrária cobrança, não te desesperes.
Paga agora o que esqueceste de regularizár ontem, certo de que a
falência das leis terrenas não te exime de ser alcançado pela divina justiça.
Melhor que estejas sob reparação de compromissos, dos quais não te
recordas, do que gozando de liberdade física, mas carregando a consciência
culpada que se esconde na ilusão.
A real justiça sempre encontra o infrator.
Por tua parte, sê justo, eqüânime para com todos, tomando como modelo
de comportamento Jesus, que nunca se recusava.... Por certo, de maneira inconsciente, incontáveis indivíduos se crêem
merecedores de tudo. Supõem que até o Sol brilha porque eles existem, a fim
de facultar-lhes claridade, calor e vida.
Fecham-se nos valores que se atribuem possuir e, quando defrontam a
realidade, amarguram-se ou rebelam-se, partindo para a agressividade ou a
depressão.
Não assumem responsabilidades, nem cumprem com os deveres que lhes
cabem.
As vezes comprometem-se, para logo abandonarem a empresa acusando
os outros, sentindo-se injustiçados.
São exigentes com a conduta alheia e benevolentes com os próprios
erros.
Sempre estremunhados, tornam-se pesado fardo na economia social,
criando situações desagradáveis.
Fáceis e gentis quando favorecidos, tornam-se rudes e ingratos, se não
considerados como acreditam merecer.
Afáveis no êxito, apresentam-se agressivos no esforço.
Olvidam-se de que a vida é um desafio àcoragem, ao valor moral e que
todos temos deveres impostergáveis para com ela, para com nós mesmos e
para com os nossos irmãos terrestres.
Ninguém tem o direito de fruir sem trabalhar, explorando o esforço de
outrem.
O prêmio é a honra que se concede ao triunfador que se empenhou por
consegui-lo.
Palmo a palmo, o viajante ganha o terreno que percorre, fitando com
desassombro a linha de chegada.
O dever de cada um o conduz na empreitada da evolução.
Esse esforço resulta da conquista moral que a consciência se permite, em
plena sintonia com o equilíbrio cósmico.
Ser útil em toda e qualquer circunstância, favorecer o progresso, viver
com dignidade, são algumas expressões do dever diante da vida...
... Jesus ensina como deve o homem lograr a sua evolução psíquica, que deve
ser desenvolvida simultaneamente com a orgânica, o que demanda tempo. E
por isso, não apresenta receita salvacionista ou simplista, de ocasião. Antes,
propõe o amadurecimento pelo esforço constante. mediante avanços e recuos
para fixar o aprendizado e prosseguir até a meta final.
Saber aguardar, esforçando-se, é uma lei que lhe faculta a vitória.
Desejando segurança na vida, busca Jesus e a Ele confia os teus planos.
Faze a parte que te diz respeito e não desfaleças na conquista dos
objetivos que parecem distantes.
Retempera o ânimo e persevera. A segurança te virá como efeito da paz que te luarizará o coração, servindo de estímulo para todas as tuas futuras conquistas.
...Não te preocupes com os ingratos dos teus caminhos de amor.
Prossegue, ofertando luz, sem te inquietares com a teimosia da treva.
Onde acendas uma lâmpada, a claridade aí derramará dádivas.
Os teus beneficiários que te abandonaram, esqueceram ou se voltaram
contra ti, aprenderão com a vida e compreenderão, mais tarde, o que fizeram.
.. Fortalece o ânimo e concentra-te em Jesus, a própria terapia atuante.
Deixa que a tua emoção O alcance.
Não tenhas medo destes adversários com os quais convives sem saber.
Identifica-os, um a um, desembaraçando-te logo após da pressão que
exercem sobre ti.
Recupera a tua humanidade, sendo tu mesmo.
Convive com todos no teu grupo social, mas preserva-te, sem seguir os
modelos fabricados pelo consumismo devorador e neurotizante.
Permanece aberto à renovação, à diversidade, à tua identidade.
Desprovido de prevenções e precauções perturbadoras, gozarás de
otimismo, fator essencial a uma vida sadia e a um inter-relacionamento social
saudável.
Aos interessados deixamos abaixo um artigo detalhado sobre a psicopatia, seus sintomas, testes e textos de análises psicológicas:
O psicopata tem
especial prazer em exercer poder e controle sobre as pessoas. Para tal, ele percorre uma seqüência de 3
passos, ao final dos quais quase sempre já terá ganhado sua vítima. Funciona assim:
primeiramente, com seu charme e carisma, ele suscita o encanto de sua vítima; em seguida, a seduz,
utilizando-se de constantes elogios e de uma máscara de amizade genuína; por
último inicia o jogo damanipulação. Por quê? Porque, partindo do princípio de que
não se pode manipular quem não se deixa manipular, isso só será possível se a
vítima tiver sido previamente seduzida. E em face de sua grande inteligência
verbal, ele ganha rapidamente a confiança e o apego dela, fazendo-a acreditar
que ele é seu (melhor) amigo e que está sinceramente interessado nela. Depois
que passa a ser visto como alguém acima de qualquer suspeita, tem seu caminho
completamente livre para manipular e conseguir qualquer coisa que quiser.
Na
maior parte das vezes, contudo, ele manipula de forma sutil, alcançando o que quer por saber sugestionar a
vontade e as emoções das pessoas. Fazem parte do seu repertório de recursos a
mentira, as distorções da verdade, a mescla de verdade com mentira, a
insinuação, a sedução, a teatralização, a produção de falsas provas e o
perfeito manejo de palavras e frases, de tal forma que as pessoas, sem perceberem, dizem, entregam e fazem tudo o
que ele deseja, de mão
beijada e com
toda a satisfação. Contudo, se não obtém sucesso em suas tentativas “de paz”, o
psicopata pode lançar mão de artifícios menos sutis, como a chantagem, a
intimidação, a ameaça e a violência.
Aos poucos, sua máscara começa a cair,
tanto porque algumas mentiras começam a ser descobertas quanto por causa dos
seus inúmeros defeitos de caráter, que, cedo ou tarde, começam a ser
percebidos. A vítima começa a “juntar as peças do quebra-cabeças” e se dá conta
de que alguma coisa está errada. Ainda confusa, começa a questionar seu amigo
sobre fatos que compreende bem, na esperança de que irá obter uma explicação
razoável e de que tudo vai voltar a ser como antes. O sociopata passa então
para o segundo tempo do jogo,
comportando-se de forma cada vez menos gentil e se tornando cada vez mais agressivo. Ao passo em que procura a todo custo encobrir
suas mentiras, por dar explicações que muitas vezes não colam ou por elaborar histórias
fantasiosas em cima das mentiras que já vinham sendo contadas, volta-se agora
contra a sua vítima. Executando um jogo psicológico que envolve agredi-la
verbal, emocional ou até fisicamente, ele sai pela tangente, acusando-a de
loucura e de estar desconfiando dele (mas nunca chegando exatamente à questão
que fora inicialmente levantada); ao mesmo tempo, pode manter o discurso de que
a ama e de
que tudo o que faz é por estar interessado no bem estar dela. O sociopata
alterna períodos em que impinge sofrimento à vítima com períodos em que
demonstra afeto, carinho e consideração. A vítima, em meio a esse comportamento
paradoxal, e ainda acreditando no bom caráter do seu agressor, não consegue
processar corretamente os fatos, tornando-se cada vez mais vulnerável à
agressão. Fica à sua mercê, sob total dependência em relação a ele, dada à imprevisibilidade
do comportamento do seu agressor.
Algumas vezes, convencida de que é a culpada
por esses eventos, acaba por elaborar meios para tentar acalmar seu agressor.
Com isso, torna-se ainda mais solícita ainda mais propícia a agradá-lo, especialmente
quando ele encarna o papel do coitadinho, evocando nela sentimentos de culpa e piedade. E é
justamente isto o que o sociopata deseja: mais e mais poder sobre sua vítima.
Como um verdadeiro vampiro, ele alimenta-se mais e mais da boa vontade dela, ao
passo em que persiste em agredi-la a troco de nada e em fazer ameaças de
abandoná-la, sempre que ela faz ou diz qualquer coisa que o desagrade, por
mínima que seja. O sociopata, em suas agressões, pode lançar mão de “argumentos
de autoridade” falsos para corroborar suas opiniões e falsas acusações. Pode,
por exemplo, acusar falsamente a vítima de ser relapsa e descuidada e dizer a
ela, também falsamente, que outras pessoas já haviam comentado com ele as mesmas coisas sobre
ela. A vítima, acuada no turbilhão desse jogo psicológico, muitas
vezes não tem como comprovar essas afirmações e pode cair na fraqueza de
acreditar nas mentiras, afundando ainda mais. Outra tática de que o psicopata
se utiliza para seduzir e posteriormente intimidar e imobilizar a vítima é a alegação
de onisciência.
Funciona assim: ele incute na cabeça da vítima e de outras pessoas que podem
ajudá-la a idéia de que ele está a par de absolutamente tudo: do que aconteceu
no passado, do que está acontecendo no presente e do que vier a acontecer no
futuro. Convence a vítima de que saberá de tudo o que ela fizer ou disser.
Paralisada pelo medo perpretado por seu algoz, a vítima permanece estática,
completamente sem ânimo para se desvencilhar da armadilha e buscar ajuda. Mesmo
quando o sociopata é pego de surpresa, ie, quando a vítima consegue fazer
alguma coisa em sua defesa sem o seu conhecimento, ele prontamente a convencerá
de que estava sabendo de tudo e de que viu tudo, aprisionando-a novamente,
mesmo que ela, racionalmente, perceba a improbabilidade de suas declarações
serem verdadeiras. Dr. McRary diz: “Eles são excepcionalmente bons nisso. Eu creio que
os psicopatas são os melhores psicólogos naturais que existem. Lêem as pessoas,
captam suas vulnerabilidades e se aproveitam da situação com maestria.”
- http://pessoasperigosas.blogspot.com.br/2009/01/manipulao-e-chantagem.html
Uma característica muito
comum em indivíduos com o transtorno é a intolerância a frustrações - este
talvez o único motivo que os façam chorar de verdade -, o que frequentemente os
faz adotarem comportamentos e ações extremas para conseguirem o que querem.
Como são pessoas com ausência de emoções importantes, elas necessitam sempre de
estímulos. Não admitem ser contrariadas, nem receberem um não de algo que elas
realmente queiram. Elas "precisam" conseguir o que querem. Isso faz
com que elas geralmente não desistam enquanto não conseguem algum objetivo que
exclua o tédio de suas vidas; assim adotam atitudes extremas e/ou infantis, mas
muito bem elaboradas: não importa o meio, o que realmente importa é o fim
("Os fins justificam os meios").
Essa relutância em aceitar
frustrações e a ideia insuportável de não conseguir o que querem,
frequentemente as faz autoras de ações exageradas que uma pessoa normal comumente nem se quer pensaria na
hipótese criminosa, tais como furtos, sequestros e, no extremo, assassinatos. É
o caso da psicopata manipuladora que renegada por um homem, insiste na sedução
e, após obter êxito, dirige-se as autoridades alegando tentativa de estupro por
parte de seu parceiro e também vitima.
Esses comportamentos, aos olhos
de outras pessoas, são notavelmente sem lógica e motivo, entretanto, para o
psicopata, nada o impede de passar por cima de outras pessoas para conseguirem
o que querem. A frieza excessiva aliada ao sadismo, por vezes, as fazem
cometerem tais crimes hediondos, muitas vezes com pitadas de rancor e vingança,
o que as traz literalmente grande diversão. Elas nunca hesitarão em derrubar,
trapacear, para conseguirem algo com isso (muitas vezes por puro prazer). O que
para uma pessoa saudável é totalmente inadmissível; para uma pessoa psicopata,
o que, de fato, importa é o seu objetivo, e não o meio que ela irá usar para
conseguir isto.
Psicopatas são pessoas que
vivem a oscilar entre um comportamento dominador e ao mesmo tempo um
comportamento onde são as pobres vítimas. São excessivamente manipuladores e
controladores. O lema de uma pessoa psicopata é sempre "controlar para não
ser controlada". Pessoas assim, não se importam verdadeiramente com os
sentimentos alheios sendo que suas ações insensíveis geralmente são destinadas
para o proveito próprio (como a riqueza material) ou até mesmo por pura
diversão de ver os outros sofrerem.
As pessoas psicopatas que
aplicam golpes a fim de obterem algum ganho material com isto, geralmente são
psicopatas de grau leve a moderado, consideradas psicopatas comunitárias.
Enquanto isso, aqueles que cometem alguma violência física cruel sem nenhum
motivo lógico ou por puro prazer de ver o sofrimento alheio, são tidas como
psicopatas de grau mais grave e, geralmente, são naturalmente sádicas -
totalmente insensíveis, se divertem com o sofrimento alheio.
Essas pessoas, dependendo do
grau da psicopatia, deixam marcas por onde passam, desde marcas sentimentais a
marcas financeiras. Elas são literalmente antissociais no sentido de não seguir
regras sociais tidas como normais, fingem amar tudo e todos, mas na prática
parecem não se importar, são hostis à sociedade, demonstrando uma conduta que
lhes trazem conflitos frequentes com o meio em que vivem. Podem ser contrárias
às regras, rebeldes, não temem castigos na infância, afrontam os pais e irmãos,
mas não os amigos, são agressivas na intimidade e apresentam um comportamento
em que suas ações são destinadas a desafiar às pessoas em sua volta, mesmo
negando, por isso são frequentemente irritantes e pouco toleráveis. Psicopatas
não são capazes de manterem um vínculo afetivo por muito tempo e muito menos se
apegar emocionalmente a alguém, apesar de simularem tal condição com perfeição.
São pessoas egoístas, insensíveis, frias e que buscam apenas prazer, embora
possam fingir o contrário quando acham necessário. Elas podem sentir
frustração, rancor, ódio, inveja e outra qualquer emoção negativa, entretanto,
é comum esquecerem dos sentimentos positivos (ternura, carinho, consideração,
altruísmo etc.), não ao menos com as outras pessoas. São capazes de amar, mas
não amam da mesma forma que as outras pessoas; na realidade, o que predomina
nas pessoas sociopatas é um grande sentimento de posse - este frequentemente
exibido.
Psicopatas são pessoas
inteligentes, facilmente se disfarçam de ingênuas, santas ou inocentes para
conseguirem o que querem. Essas pessoas têm uma grande habilidade em adquirir
simpatia e carisma das pessoas por quais se interessam e, por isso, induzem com
rapidez os outros a fazerem coisas que na realidade "não" tinham
intenção. São árduas manipuladores. São chantagistas, por vezes,
mudam totalmente de um mau comportamento para uma conduta exemplar, a fim de
disfarçar sua índole e conseguirem o que querem. Elas podem usar da mentira mas
não admitem que esta mesma seja usada para com elas. O lema é "eu posso
fazer, mas você não". Além disso, uma característica típica que as
diferencia de pessoas mentirosas que mentem para receber atenção ou admiração,
é que a mentira das psicopatas é dificilmente descoberta. São tão calculistas
que conseguem mentir olhando nos olhos, chorando para obter credulidade como
vitimas, sem remorso ou arrependimento, e suas mentiras raramente são
descobertas porque são muito bem planejadas. São pessoas muito preocupadas
consigo próprias, irresponsáveis e imediatistas. Tais características
geralmente são muito mais atribuídas as mulheres psicopatas do que aos homens.
Entretanto, esses detalhes também se assemelham nos homens psicopatas.
Emoções
superficiais e teatralidade
Sociopatas em geral têm emoções
rasas, podendo demonstrar amizade e consideração facilmente para conseguirem
conquistar a confiança de determinadas pessoas, contudo, tais emoções são
superficiais e breves porque não são verdadeiras.
As pessoas psicopatas não tem
sentimentos sólidos para com outras pessoas; entretanto, parece que desde
criança - apesar desse vazio sentimental - eles conseguem "imitar" as
emoções das outras pessoas (embora não as sintam de verdade) a fim de
conseguirem um ideal. Por exemplo, elas podem não sentir altruísmo, entretanto,
aprendem a imitar esse altruísmo, usando-o para algum benefício. Por isso, suas
emoções podem ser passageiras, porque apenas copiam as emoções, mas não as têm.
Por exemplo, uma psicopata pode mostrar-se excessivamente triste porque magoou
um colega, entretanto, em pouco tempo tal emoção parece subitamente
desaparecer, como se nada tivesse acontecido. Assim são suas emoções,
geralmente aparecem e desaparecem de forma súbita.
Sua vida inteira é vivida de
forma teatral e dramática, onde a pessoa psicopata é sempre a
"vítima" ou "coitadinha" e os outros são os vilões
maldosos, que merecem punição. Elas tentam sempre a convencer suas vítimas de
que elas próprias estão tendo algum tipo de sofrimento, perseguição, assim,
acarretam na outra pessoa um sentimento de comoção, dó ou pena - uma das principais
armas dos psicopatas. São também irresponsáveis: tendem a fugir de suas
responsabilidades profissionais e a característica mais marcante é jogar a
culpa em outras pessoas, por isso fazem de tudo para convencer as pessoas
acreditarem de que toda a culpa do universo é do outro e não de si mesmo. Essa
irresponsabilidade ainda é notada quando marcam um compromisso e, sem mais nem
menos, cancelam em última hora, sem se importar com suas consequências para
outras pessoas. Psicopatas têm imensas habilidades em inverter os papéis das
situações, onde uma pessoa é apontada como vilão e elas as vítimas. Um bom
critério para identificar vilão e vítima é observar o passado dos indivíduos
envolvidos. O psicopata possui histórico recorrente de problemas de relacionamentos
passados, enquanto a verdadeira vítima, na maioria dos casos possui problemas
apenas com o psicopata.
Como são pessoas que fazem
o possível e o impossível para realizar seus desejos, nem que para isso tenha
que mentir, manipular, furtar ou até mesmo apelar para atos de violência,
quando questionadas sob tais comportamentos, elas tendem a falar racionalmente,
não emocionalmente, uma vez que são indivíduos que não conseguem sentir emoções
verdadeiras. Em suas justificativas são teatrais, caso julguem necessário
utilizam o choro e narram os acontecimentos colocando-se no papel de vítima.
Essa sua principal característica.
São pessoas peritas em inversão de
papéis: seu ato teatral é sempre baseado em vítima e vilão, em que, obviamente,
a vítima é sempre ela. Vivem a fazer papel de vítima ou coitadinhas, invertendo
os papéis em que as outras pessoas são sempre as vilãs. Eles geralmente culpam
ou acusam seus familiares ou parceiros por seu comportamento agressivo (por ex,
em uma discussão sempre dizem que foi fulano que começou, nunca ela), nunca
admitem um erro intimamente, querem ter sempre a razão de tudo e tentam fazer o
possível para com que o outro se sinta o culpado. De uma forma ou de outra,
esses indivíduos têm notáveis tendências em estimular sentimentos de dó,
compaixão e pena nas outras pessoas. Como é perceptível, a maioria dos
psicopatas não mata, mas é capaz, porém, de arrebentar facilmente com o
emocional e até mesmo o financeiro das pessoas com que se relaciona.
Em contraste, com outros indivíduos,
são pessoas apaixonáveis e encantadoras. Conquistam e seduzem facilmente as
pessoas por quais obtêm interesse, tanto que raramente os outros desconfiam de
estar se relacionando com uma pessoa antissocial que não segue regras da
sociedade, pois muitos psicopatas camuflam tal comportamento sob uma aparência
"angelical". Isso faz com que frequentemente despertem nas outras
pessoas, pensamentos como "É impossível fulano(a) estar fazendo isso,
ele(a) não é uma pessoa ruim, com essa cara de anjinho(a)", ou ainda
"Não consigo acreditar como fulano(a) foi capaz de enganar tanta gente,
ele(a) sempre foi tão comportado(a), um amor de pessoa!" por exemplo.
Muitas vezes, quando os familiares relatam para conhecidos, os comportamentos
anormais de seus filhos, as outras pessoas têm uma imagem anteriormente tão boa
e ingênua do indivíduo, que ficam perplexas e não conseguem acreditar em tais
relatos. Isso quando não ocorre dos próprios pais não perceberem que seus
filhos são portadores desse transtorno. E naturalmente é dessa confiança que
psicopatas precisam para se aproveitar. Os maiores enganados por psicopatas
costumam ser seus cônjuges, familiares e amigos próximos desprovidos de maior
capacidade de observação comportamental seduzidos por algum comportamento
exemplar que o psicopata tenha realizado.
Apesar de socialmente demonstrarem
serem "santos(as)", muitas vezes o ambiente familiar é muito
diferente dessa falsa demonstração para a sociedade. Não raro, os indivíduos
portadores da psicopatia são irritantes, agressivos e problemáticos sob o teto
do seu lar. Possuem baixa tolerância para frustrações, portanto, contrariedades
mínimas como problemas financeiros já podem ser motivos para agressividade,
discussões acaloradas e ofensas pejorativas a fim de machucar sentimentalmente.
Por terem um baixo limiar de descarga de agressão, eles facilmente perdem a
calma por qualquer coisa, se estressam rapidamente por qualquer contrariedade
ou confronto, agindo de forma pueril ou extrema quando não conseguem o que
querem.
Essa intolerância às frustrações os
faz pessoas rancorosas, vingativas e incapazes de aceitar obstáculos comuns do
cotidiano. Frequentemente acumulam ódio por algo ou alguém, não suportam
perderem, detestam não conseguir o que querem e podem cometer atitudes extremas
por conta disso. As frustrações inadmissíveis é que são as únicas fontes
capazes de um indivíduo psicopata chorar de verdade. Fora as suas próprias
frustrações, choram apenas por mera falsidade ou teatro.
Quando tentam uma empreitada e se
deparam com uma pessoa portadora de habilidade suficiente para notar sua
verdadeira personalidade sem se deixar manipular, estipulam esta pessoa como
possível ameaça. É comum elegerem tal indivíduo como seu rival ou inimigo. A
partir deste momento responsabilizam e acusam este indivíduo por todos os
fracassos que ocorrem em sua vida. São capazes de manipular conhecidos em comum
para criar complôs e fazer acusações indiscriminadamente. Prejudicam, mentem,
distorcem, tentam fazer as pessoas próximas se afastarem do seu
"suposto" inimigo.
Psicopatas usam a mentira
como uma ferramenta para seus objetivos. Exatamente por isso, não usam a mentira
da mesma forma que as outras pessoas usam e sim usam-na como ferramenta de
trabalho. São tão racionais que planejam muito bem suas mentiras, a ponto de
que conseguem mentir olhando nos olhos e demonstrando atitudes calmas e típicas
de quem está falando a mais brilhante verdade, quando na realidade, não passam
de grandes mentiras. Tais mentiras muitas vezes são caracterizadas por
histórias muito bem detalhadas e minuciosas, a ponto que as outras pessoas nem
se quer desconfiam de que tudo não passa de um teatro, por isso, raramente suas
mentiras são descobertas.
Psicopatas também
apresentam um comportamento fantasioso que frequentemente muda. São tidos como
camaleões sociais, porque estão em constante mudanças socialmente. Eles
geralmente mudam de comportamento conforme a pessoa, mais especificamente,
conforme o que a pessoa quer. Então, é comum terem diversos comportamentos
diferentes com diferentes pessoas. Isso também ocorre porque são indivíduos que
levam uma vida dupla: socialmente são vistos como os ingênuos inocentes, quando
na verdade escondem um lado obscuro.
Egoísmo e
egocentrismo
Na realidade, nos
psicopatas o que predomina é um grande sentimento de posse e utilização do
próximo aos seus interesses.
De forma geral é dessa forma que a
vida de um psicopata é baseada, porém, quando demonstram o contrário:
generosidade, não passa de mera falsidade. Eles geralmente demonstram
comportamento contrário ao egoísmo (por ex, o psicopata que resolve emprestar dinheiro
para um familiar necessitado) para disfarçarem socialmente ou conseguirem algo
com isto.
Essa possessividade geralmente gera
no psicopata um outro sentimento: a inveja. Por isso, são frequentes invejosos
embora possam não demonstrar isso claramente. Pelo contrário, são eles que se
fazem de genuínos, que não invejam nada nem ninguém, ou que apenas sentem uma "inveja
boa". Enquanto isso, desejam mal às outras pessoas que conquistaram algum
determinado ideal pela qual o psicopata também anseia; e às escondidas
articulam planos para arruinar tais conquistas. Isso porque querem tudo apenas
para si e se veem como donos do universo; o mundo é visto, por eles, como ao
redor de seu próprio umbigo (egocentrismo exacerbado).
Para psicopatas, eles são quem
merecem uma conquista e não os outros; os outros são sempre os que recebem mais
e eles não recebem nada (por ex, um psicopata ao ver que um colega de trabalho
recebeu uma oferta especial no emprego, ele tende a pensar que é ele que merece
essa proposta e não seu colega). Por isso, são os reis de estratégias que visam
conseguir a qualquer custo o que querem, mesmo que isto acarrete em prejuízos
para outras pessoas.
Teste de
psicopatia de Hare (PCL-R)
Para diagnosticar uma pessoa
com psicopatia, Robert Hare desenvolveu
um famoso teste psicológico, válido somente quando
aplicado por um psicólogo ou psiquiatra. Seus
critérios diagnósticos abrangem os recursos afetivos, interpessoais e
comportamentais. Cada item é avaliado em uma nota de zero (ausente ou leve), um
(moderada) ou dois (grave). A soma total determina o grau de psicopatia de uma
pessoa.15
Fator 1
Narcisismo agressivo
1.
Sedutora / Charme superficial
2.
Grandioso senso de auto-estima
3.
Mentira
patológica
4.
Esperteza / Manipulação
5.
Falta de remorso ou culpa
6.
Superficialidade emocional
7.
Insensibilidade / Falta de empatia
8.
Falha em aceitar a responsabilidade por ações próprias
9.
Agressão a animais
Fator 2
Estilo de vida
socialmente desviantes
1.
Necessidade por estimulação / tendência ao tédio e depressão
2.
Estilo de vida parasitário tentando ser sustentado e mantido por
seus manipulados.
3.
Falta de metas de longo prazo possíveis ou realistas
(incapacidade de enxergar as consequências das ações no futuro)
4.
Impulsividade
5.
Irresponsabilidade
Fator 3
Estilo de comportamentos
irresponsáveis
1.
Controle comportamental pobre
2.
Versatilidade criminal
3.
Delinquência juvenil
4.
Problemas comportamentais precoces
5.
Revogação da liberdade condicional
Traços
não correlacionadas com ambos fatores
1.
Várias relações conjugais de curta duração
2.
Promiscuidade
Uma nota elevada no Fator 2
está associado com reação agressiva, ansiedade, elevado risco de suicídio, criminalidade e
violência por impulsividade. Uma nota elevada no Fator 1 por outro lado indica
uma melhor habilidade em conviver socialmente, baixa ansiedade, baixa empatia,
baixa tolerância a frustrações e baixa ideação suicida, além de estar associado
a sucesso e bem estar.
Indivíduos com Fator 1 positivo
já foi considerado como adaptativo em um ambiente altamente competitivo, por
obter resultados tanto para o indivíduo quanto paras as corporações , porém
muitas vezes eles causam dano a longo prazo, tanto para seus colegas de
trabalho quanto para a organização como um todo, devido ao seu comportamento
manipulativo, enganoso, abusivo e, muitas vezes fraudulento. Além
disso, essas pessoas geralmente causam extremo sofrimento a seus parceiros
amorosos, a seus filhos, familiares e animais domésticos.
Vale dizer
que, embora tecnicamente o psicopata seja sinônimo do transtorno de
personalidade antissocial, nem sempre os psicopatas (principalmente os mais
comuns) apresentam todos esses critérios. Pelo contrário, conseguem manipular e
mentir tão bem, que não raro todo psiquiatra ou médico certamente já consultou
um indivíduo psicopata sem identifica-lo.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Psicopata
http://imensidaodossentidos.blogspot.com.br/2013/08/o-crepusculo-dos-psicopatas.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_de_personalidade_antissocial
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