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terça-feira, 2 de setembro de 2014

Psicopatia e Espiritismo: Dificilmente não nos Deparamos com um.

Olá queridos amigos leitores, hoje abordaremos um tema relevante que é a Psicopatia. Para tanto nos utilizaremos de pesquisas sobre o tema retiradas da internet, na tentativa de agrupar maior número de informações que estão espalhadas e exigem tempo de pesquisa dos interessados no assunto. Abordaremos o aspecto espiritual igualmente, pois o blog é espírita, comprometido em todas as análises e posts com a doutrina.

Antes de iniciarmos, gostaríamos de deixar alguns comentários breves: psicopatas que de fato matam são a minoria, a grande maioria apresenta grau leve ou moderado, mas a capacidade de destruição é grande, se não houver um olhar mais crítico de quem convive com um sem saber - por experiência própria, embora tardia,  é imperioso avaliar não as falas mas os atos, sempre, ou como temos na Bíblia e Evangelho : pelos frutos se conhece a árvore.

Como poderão observar no post são tidos como boas pessoas, acima de qualquer suspeita, desviados no entanto do caráter moral. Não é considerada a Psicopatia doença, infelizmente, em nossa humilde opinião. Também não recebe a sociedade informações que abordam o tema, é assunto marginalizado.

Vamos conhecer um pouco mais sobre o tema e a visão espírita? 

 O Brasil tem um número acentuado de psicopatas, mas ninguém tomou uma decisão para avaliar o perigo que estamos passando. Baltasar Cracián emite alguns conselhos sobre o comportamento das pessoas. 
O Dr. Osvaldo Lopes do Amaral - Diretor Clínico do INEF, especialista no assunto fala com propriedade do assunto até então quase ignorado pela maioria da população brasileira.
Quem não conhece um “leve” psicopata? Depois de ter lido o livro “Mentes Perigosas”, da psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, você vai ver que conhece, e muitos!
Eles são narcisistas, egocêntricos. Pensam muito e sentem pouco. Tomam decisões a partir de como podem ser beneficiados com prazer, auto-satisfação, poder, status e diversão.
Além de terem o prazer no “errado”, isto é, de nadar contra a corrente, facilmente se ofendem e tornam-se violentos, pois não suportam contrariedades. São sempre vítimas.
Intolerantes ao tédio ou a situações rotineiras, os psicopatas buscam situações que possam mantê-los em um estado permanente de alta excitação. Por isso, evitam atividades que demandam grande concentração por longos períodos. Compromissos e obrigações nada significam para eles.
Naturalmente, pessoas assim não são confiáveis. Eles mentem, manipulam e chantageiam sem a menor dificuldade. Inteligentes, manipuladores, especializados no assédio psicológico, sabem convencer os outros. Eles conhecem as fraquezas alheias, apesar de não serem capazes de sentir o que os outros sentem.
Em Ponerología Política, Andrzej Lobaczewski explica que os psicopatas clínicos desfrutam de vantagens, mesmo em competições não-violentas para escalar hierarquias e faixas sociais. Porque eles podem mentir sem remorso (e sem o stress psicológico que trai e é medido por testes no detector de mentiras) psicopatas sempre podem dizer o que é necessário para obter o que querem. No tribunal, por exemplo, os psicopatas podem dizer mentiras descaradas muito credível, enquanto os seus adversários têm a desvantagem de predisposição emocional para permanecer perto da verdade. Muitas vezes, o juiz ou júri imagina que a verdade deve estar em algum lugar no meio, e em seguida, emite decisões que beneficiem o psicopata. Tal como acontece com os juízes e jurados, o mesmo se aplica aos responsáveis ​​por tomar decisões a respeito de quem promover e quem não promover em hierarquias empresariais, militares e governamentais. O resultado é que, inevitavelmente, todas as hierarquias estão carregadas com psicopatas.
Psicopatas passam a vida sabendo que eles são completamente diferentes das outras pessoas. Eles aprendem rapidamente a esconder sua falta de empatia, enquanto estudando cuidadosamente as emoções dos outros para imitar a normalidade, enquanto que a sangue-frio manipulam quem é normal.
Aqueles que manifestam o prazer em roubar, matar, levar sofrimento aos outros podem ser considerados psicopatas. Falta de adaptação ao meio em que vive é um risco. Existem inúmeras nuanças para que o indivíduo se torne psicopata, o diagnóstico mais preciso é o do médico especialista. O médico desempenha um papel primordial na conduta da sociedade, mas infelizmente esta importância sempre é relegada a um segundo plano. Irritabilidade e agressividade, indicado por brigas e agressões repetitivas são indícios. A Folha de São Paulo publica com exclusividade que já existe um novo teste para identificar psicopatas. O teste --composto de tarefas e perguntas respondidas por computador-- mostra que psicopatas assassinos fazem associações cognitivas anormais com a violência em comparação com outros criminosos. Essas associações apóiam suas ações. "Se a diferença for detectada antes que o ataque aconteça, esse teste se torna uma importante ferramenta para distinguir os psicopatas que podem cometer crimes extremamente violentos dos que não o fariam", explicou a principal autora do estudo, Nicola Gray.


Espiritismo reconhece, sim, este problema. Tendo em vista a imortalidade da alma, identifica-o, porém, como um estado transitório de imperfeição do ser. São, em geral, Espíritos, por diversos motivos, com grande revolta para com as Leis Divinas. Muito dificilmente, contudo, eles conseguirão uma melhora total (às vezes, nem mesmo parcial) em uma existência somente. Só no decorrer das reencarnações, problemas tão graves são solucionados

Como todo ser, eles também foram criados simples e ignorantes da Lei por Deus. E, como todos temos liberdade de escolha, a existência deste problema não é uma criação do Pai, mas uma liberdade individual.  Muitas vezes, Espíritos desencarnados ‘pseudocomandantes das trevas’ são claramente ‘psicopatas’, quando desafiam as Leis do Universo, querendo fazer justiça com as próprias mãos, ou ficando insistentemente no mal. Quando, no entanto, o erro afeta muitas pessoas e é muito profundo, a liberdade deles é constrangida, por exemplo, em processos de reencarnações compulsórias em corpos com grandes deficiências, em verdadeira prisão de aprendizagem na Terra. Em outras situações, são exilados do Planeta para o bem do progresso geral, indo para outros planetas mais inferiores, onde poderão expiar as faltas e ajudar com o desenvolvimento intelectual do orbe de exílio.
Na Revista Realidade Espírita , edição do primeiro trimestre de 2014, o tema foi abordado, deixamos o link para os interessados, onde é citada a obra de Allan Kardec, O Céu e o Inferno

A Psiquiatria é o campo médico de conflitos com o Espiritismo. E é o campo espírita de mais intensa atividade e maiores realizações dos espíritas. A razão disso é evidente. A maioria dos psicopatas são simplesmente obsedados, e o que sobra na pauta da psicopatia de origem psicológica, educacional, neurológica ou cerebral mostra-se também infestada por espíritos inferiores.
Quanto a isso, os espíritas praticantes e especialmente os psiquiatras espíritas não têm a menor dúvida. Por isso o número de hospitais psiquiátricos espíritas é grande em nosso País. 
O Espiritismo não pretende opor-se à Psiquiatria nem negar as suas conquistas e as da Psicoterapia em geral, mas é evidente que oferece a esse campo de terapêutica especializada novas perspectivas de pesquisa etiológica e de cura, comprovaadas cientificamente.. Revela aos psicoterapeutas a face oculta da realidade psicopatológica, como os astronautas revelaram aos astrônomos a face oculta da Lua. - J. Herculano Pires; Fonte: Memória Espiritual

” A questão social não tem, portanto , o seu ponto de partida na forma de tal ou tal instituição ; está inteiramente no aperfeiçoamento moral dos indivíduos e das massas.  Aí está o princípio , a verdadeira chave da felicidade da Humanidade, porque então os homens não pensarão mais em se prejudicarem uns aos outros . Não basta colocar um verniz sobre a corrupção , é a corrupção que é preciso extinguir .- Allan Kardec in “ Obras Póstumas“, Credo Espírita — Preâmbulo (FEB).


Schneider distingue os seguintes tipos de psicopata: hipertímicos (intriguistas), depressivos inseguros, fanáticos, egotistas, inconstantes, explosivos, insensíveis abúlicos e astênicos (pouca resistência e capacidade). (Dietrich, 1978)

Geralmente pensamos que o psicopata é um serial killer, um homem violento, que procura praticar os mais cruéis dos crimes. É bom notar que nem toda a pessoa que mata é um psicopata e nem todo psicopata mata. Os psicopatas sabem como ninguém dissimular o seu estado emocional, parecendo extremamente frios diante dos piores crimes cometidos. Muitos deles são tão perfeitos que conseguem enganar o mais famoso dos peritos.

Não é aconselhável, nos Centros Espíritas, interpretá-la como caso comum de obsessão. Podemos aplicar passes e ministrar palestras evangélicas, no sentido de melhorar pensamento dos psicopatas, mas não convém substituir o tratamento médico pela Assistência Espiritual.
A lei da reencarnação, a imortalidade da alma e a lei de causa e efeito muito nos ajudam na compreensão desses distúrbios da mente.   

Uma em cada 25 pessoas não sente culpa nem remorso pelo que fazem, pelo mal que possam causar ao seu semelhante. Essas pessoas podem fazer absolutamente qualquer coisa, pois a falta de consciência nada lhes cobra. Segundo Martha Stout, em Meu Vizinho é um Psicopata, a psicopatia pode atingir qualquer pessoa, independentemente de renda, poder ou belo porte físico. Esses distúrbios originam-se na pouca ou falta de consciência, cujo termo técnico é “Transtorno da Personalidade Antissocial”, uma incorrigível deformação do caráter, que se acredita estar em 4% da população mundial. (2010, p. 18)

SINTOMAS DOS DISTÚRBIOS MENTAIS
  • Incapacidade de adequação às normas sociais;
  • Falta de sinceridade e tendência de manipulação;
  • Impulsividade, incapacidade de planejamento prévio;
  • Irritabilidade, agressividade;
  • Permanente negligência com a própria segurança e a dos outros;
  • Irresponsabilidade persistente;
  • Ausência de remorso após magoar, maltratar ou roubar outra pessoa. (Stout, 2010, p. 18)

Yvonne A. Pereira (inspirada pelo Espírito Camilo Castelo Branco), no capítulo II da segunda parte do livroMemórias de um Suicida, relata como se dá a psicoterapia de um provável psicopata.

Trata-se de um perverso criminoso que está domiciliado nas prisões do Hospital Maria de Nazaré. Diariamente recebe a visita de um terapeuta desencarnado, para "aulas de moral cristã", aulas essas figuradas, encenadas e ilustradas por exemplos reais.

A exposição se dá da seguinte forma: O terapeuta faz a explicação do dia, fazendo com que o algoz escreva em cadernos, "fazendo-o analisar a lição e meditar sobre ela".

Os temas versam sobre os direitos de cada indivíduo, o respeito mútuo, solidariedade e fraternidade. Os exemplos das lições são colhidos nas próprias ações cometidas pelo criminoso. "Ao aluno assiste o direito de apresentar objeções, indagar em torno de dúvidas e até contestar."

VISÃO ESPÍRITA

Suas ações não indicam encarnações estacionárias, perdidas, do tipo clássico: “estão aí, mas não fazem nem o bem nem o mal”; “uma encarnação inerte e desperdiçada”. 

Muito ao contrário, são encarnações bastante ativas, onde não falta inteligência, criatividade e infelizmente escolhas e iniciativas cruéis como: fraudes, corrupções, atos dissimulados e covardes que passam por abusos, explorações e escravidão (sexuais, infantis..), sem falar dos maus-tratos aos animais e das questões ambientais. 

Estão próximos, são simpáticos, gentis, prestativos, parecem cidadão(ã)s exemplares acima de suspeitas... até surgirem as vítimas.
Os psicopatas sabem como ninguém dissimular o seu estado emocional, parecendo extremamente frios diante dos piores crimes cometidos. Muitos deles são tão perfeitos que conseguem enganar o mais famoso dos peritos.

A maldade apresenta gradações que, no ponto máximo, é denominado perversão pelos psicanalistas. “Originada do latim perversione, a palavra designa o ato ou efeito de tornar-se mau, corromper, depravar ou desmoralizar. [...]. Da mesma raiz de perversão, deriva perversidade que quer dizer ‘índole ferina ou ruim’.

O Espírito André Luiz explica também a problemática:
[...] na retaguarda dos desequilíbrios mentais, sejam da ideação e da afetividade, da atenção e da memória, tanto quanto por trás de enfermidades psíquicas clássicas [...] permanecem as perturbações da individualidade transviada do caminho que as Leis Divinas lhe assinalam à evolução moral. [...]
Torturada por suas próprias ondas desorientadoras, a reagirem, incessantes, sobre os centros e mecanismos do corpo espiritual, cai a mente nas desarmonias e fixações consequentes e, porque o veículo de células extrafísicas que a serve, depois da morte, é extremamente influenciável, ambienta nas próprias forças os desequilíbrios que a senhoreiam, consolidando- se-lhe, desse modo, as inibições que, em futura existência, dominar-lhe-ão temporariamente a personalidade, sob a forma de fatores mórbidos, condicionando as disfunções de certos recursos do cérebro físico, por tempo indeterminado.

Como pessoas empáticas, não somos impulsivos. Mas, quando as promessas revelam-se mecanismos de controle para manter a situação vigente, devemos abrir os olhos!
Nestes casos, segue aqui um conselho: não confunda o que uma pessoa diz ter para oferecer, com ela mesma. Sua capacidade de realizar o que diz não é real!
Portanto, a primeira coisa a fazer é ajustar a intenção com que as promessas são reveladas, com a realidade concreta dos fatos. Uma vez recuperada a lucidez de nossa real situação, temos que nos preparar para olhá-la sob uma nova perspectiva. Como diz o velho ditado: “mais vale um pássaro na mão do que dois voando”.
Já as pessoas portadoras de personalidade psicopática, são “devedoras” da sua fase de neurose (tudo vale e é lícito para sobrepujar o outro) – são contumazes devedoras de si mesmas. Devem, mas não reconhecem as dívidas que se recusam à aceitar e à reparar. Dia após dia já se reflete nelas o desajuste do “eu” por meio de comportamentos perigosos para sua própria evolução e a das outras pessoas. Apesar de que, nas manifestações da terceira dimensão, ainda consigam aparentar segurança à sua própria maneira, embora tenham profundos desvios de personalidade, podem até exercer funções com aparente normalidade. 

Como exemplos: pela natural exposição pela mídia são facilmente identificáveis na vida pública onde até ocupam cargos de relevância,no trabalho, na vida, no dia a dia, nos centros espíritas não é raro observá-los no comando, na chefia de atividades ou como brilhantes expositores; nas lides espirituais adoram colocar os outros na condição de assistidos ou necessitados sejam eles encarnados ou defuntos. Porém dia menos dia, seja onde for, as máscaras caem sob certos estímulos. Como quando seus interesses sejam contrariados, pois logo apresentam alterações parciais de conduta desajustando-se com facilidade com o meio, ofendem-se, melindram-se e breve tendem a extremos de comportamento psicótico. 

Como de fato não costumam avaliar os efeitos de suas atitudes não se acham anormais e sempre põem no ambiente ou nos outros a culpa por suas dificuldades – quando espíritas costumam jogar toda a culpa nos obsessores desencarnados ou encarnados (companheiros do ideal de difusão da Doutrina dos Espíritos). 

Transtorno de personalidade caracterizado por um desprezo das obrigações sociais e falta de empatia para com os outros. Há um desvio considerável entre o comportamento e as normas sociais estabelecidas. O comportamento não é facilmente modificado pelas experiências adversas, inclusive pelas punições. Existe uma baixa tolerância à frustração e um baixo limiar de descarga da agressividade, inclusive da violência. Existe uma tendência a culpar os outros ou a fornecer racionalizações plausíveis para explicar um comportamento que leva o sujeito a entrar em conflito com a sociedade.
Egocentrismo patológico, incapacidade para lealdade ou manutenção de sentimentos de amor ou afeição, sedução apurada, vida sexual impessoal ou pobremente integrada, prática comum de calúnias, omissões ou distorções de fatos e constante incapacidade de seguir algum plano de vida também fazem parte de suas características.
As características dos sociopatas englobam, principalmente, o desprezo pelas obrigações sociais, leis e a falta de consideração com os sentimentos dos outros. Eles possuem um egocentrismo exageradamente patológico, emoções superficiais, teatrais e falsas, pobre ou nenhum controle da impulsividade, baixa tolerância para frustração e derrotas, baixo limiar para descarga de agressão física, irresponsabilidade, falta de empatia com outros seres humanos e animais, ausência de sentimentos de remorso e de culpa em relação ao seu comportamento.
São pessoas sedutoras, cínicas e manipuladoras. Geralmente são incapazes de manter uma relação conjugal leal ou duradoura. É comum o histórico de diversos relacionamentos de curta duração.
Quando percebem que suas atitudes estão sob avaliação, reprovação ou questionamento, são capazes de adotar mudanças radicais em seu estilo de vida para afastar as suspeitas sobre si, como por exemplo, casar-se repentinamente, frequentar igrejas ou presentear conhecidos. 1
Eles mentem exageradamente, sem constrangimento ou vergonha. Na narrativa dos fatos, utilizam contextos fundamentados em acontecimentos verdadeiros, porém manipulados de acordo com seus interesses, e assim se tornam extremamente convincentes. Roubam, abusam, trapaceiam, manipulam dolosamente seus familiares, parentes e amigos. Causam inúmeros transtornos a quem está ao seu redor e podem colocar em risco a vida de outras pessoas sem sentir pena de quem foi manipulado. Seduzem seus parceiros a fim de convencê-los a fazer algo em seu lugar, evitando prejuízo a si mesmos. Podem maltratar animais sem piedade, mesmo que não obrigatoriamente. Esse conjunto de características faz com que os sociopatas dificilmente consigam aprender com a punição e modifiquem suas atitudes.
São capazes de fingir com maestria comportamentos tidos como exemplo de ética social e capazes de fingir crenças ou hábitos para se infiltrarem em grupos sociais ou religiosos a fim de ocultar sua verdadeira personalidade. Pessoas sociopatas não sentem remorso pelo o que fazem. Jamais sentem culpa.
Quando detectam que outras pessoas começam a notar seus desvios de personalidade são extremamente hábeis em fingir comportamentos exemplares, alterando e adaptando seus desvios de conduta para que não sejam descobertos.

Em tempo recordamos aos leitores, sobre a justiça divina, que observa e ampara a todos nós; para tanto nos utilizamos da obra , JESUS E ATUALIDADE, de Joanna de Ângelis, psicografada por Divaldo Franco, que comenta também sobre distúrbios psicológicos. Se és vítima ou se fostes vítima, mantenha-se confiante, por mais difícil que seja a situação, cientes que somos sim auxiliados por nossos benfeitores. Transcrevemos trechos do livro abaixo, no intuito de levar conforto e recorda da fé:
..Tem por objetivo a justiça reparar o dano causado e corrigir o infrator,
tornando-o útil à sociedade na qual se encontra.
 A justiça trabalha em favor da educação utilizando-se de métodos
disciplinares, inclusive limitando a liberdade do delinqüente, a fim de poupá-lo,
bem como a comunidade, de males mais graves.
 O delito resulta do desrespeito aos códigos estabelecidos de leis que
regem os povos, propiciando direitos e deveres iguais aos indivíduos.
 Quando a justiça se corrompe, o homem tresvaria e o abuso da autoridade
conduz aos extremos da sandice.
 Em uma sociedade justa, todos desfrutam de oportunidades iguais de
progresso, face a uma idêntica distribuição de rendas. Nela, o forte ampara o
fraco, o sadio socorre o enfermo, o jovem ajuda o idoso, comportamento
natural, decorrente de uma consciência clara de dever, que estabelece a
felicidade como conseqüência da solidariedade entre as diversas criaturas.
À medida que o homem desenvolve os sentimentos e a inteligência se
aprimora, as suas leis são mais brandas e a sua justiça mais eqüânime.
Nos povos primitivos, a “lei do mais forte” prevalecia, substituída, mais
tarde, pela condição absurda da hereditariedade, até alcançar os elevados
princípios sóciodemo cráticos, nos quais, a responsabilidade pessoal tem
prioridade na ação livre dos seus membros.
É longo, porém, ainda, o caminho a percorrer, para que seja alcançado o
respeito do homem pela vida, pelo próximo, pela natureza, pela justiça sem
arbitrariedade, sem punição.
ça humana, reeduca-te.
Vítima das circunstâncias infelizes que te pesam, confia em Deus e
aguarda.
Injustiçado e sob arbitrária cobrança, não te desesperes.
Paga agora o que esqueceste de regularizár ontem, certo de que a
falência das leis terrenas não te exime de ser alcançado pela divina justiça.
Melhor que estejas sob reparação de compromissos, dos quais não te
recordas, do que gozando de liberdade física, mas carregando a consciência
culpada que se esconde na ilusão.
A real justiça sempre encontra o infrator.
Por tua parte, sê justo, eqüânime para com todos, tomando como modelo
de comportamento Jesus, que nunca se recusava.... Por certo, de maneira inconsciente, incontáveis indivíduos se crêem
merecedores de tudo. Supõem que até o Sol brilha porque eles existem, a fim
de facultar-lhes claridade, calor e vida.
Fecham-se nos valores que se atribuem possuir e, quando defrontam a
realidade, amarguram-se ou rebelam-se, partindo para a agressividade ou a
depressão.
Não assumem responsabilidades, nem cumprem com os deveres que lhes
cabem.
As vezes comprometem-se, para logo abandonarem a empresa acusando
os outros, sentindo-se injustiçados.
São exigentes com a conduta alheia e benevolentes com os próprios
erros.
Sempre estremunhados, tornam-se pesado fardo na economia social,
criando situações desagradáveis.
Fáceis e gentis quando favorecidos, tornam-se rudes e ingratos, se não
considerados como acreditam merecer.
Afáveis no êxito, apresentam-se agressivos no esforço.
Olvidam-se de que a vida é um desafio àcoragem, ao valor moral e que
todos temos deveres impostergáveis para com ela, para com nós mesmos e
para com os nossos irmãos terrestres.
Ninguém tem o direito de fruir sem trabalhar, explorando o esforço de
outrem.
O prêmio é a honra que se concede ao triunfador que se empenhou por
consegui-lo.
Palmo a palmo, o viajante ganha o terreno que percorre, fitando com
desassombro a linha de chegada.
O dever de cada um o conduz na empreitada da evolução.
Esse esforço resulta da conquista moral que a consciência se permite, em
plena sintonia com o equilíbrio cósmico.
Ser útil em toda e qualquer circunstância, favorecer o progresso, viver
com dignidade, são algumas expressões do dever diante da vida...

... Jesus ensina como deve o homem lograr a sua evolução psíquica, que deve
ser desenvolvida simultaneamente com a orgânica, o que demanda tempo. E
por isso, não apresenta receita salvacionista ou simplista, de ocasião. Antes,
propõe o amadurecimento pelo esforço constante. mediante avanços e recuos
para fixar o aprendizado e prosseguir até a meta final.
Saber aguardar, esforçando-se, é uma lei que lhe faculta a vitória.
Desejando segurança na vida, busca Jesus e a Ele confia os teus planos.
Faze a parte que te diz respeito e não desfaleças na conquista dos
objetivos que parecem distantes.
Retempera o ânimo e persevera. A segurança te virá como efeito da paz que te luarizará o coração, servindo de estímulo para todas as tuas futuras conquistas.
...Não te preocupes com os ingratos dos teus caminhos de amor.
Prossegue, ofertando luz, sem te inquietares com a teimosia da treva.
Onde acendas uma lâmpada, a claridade aí derramará dádivas.
Os teus beneficiários que te abandonaram, esqueceram ou se voltaram
contra ti, aprenderão com a vida e compreenderão, mais tarde, o que fizeram.
.. Fortalece o ânimo e concentra-te em Jesus, a própria terapia atuante.
Deixa que a tua emoção O alcance.
Não tenhas medo destes adversários com os quais convives sem saber.
Identifica-os, um a um, desembaraçando-te logo após da pressão que
exercem sobre ti.
Recupera a tua humanidade, sendo tu mesmo.
Convive com todos no teu grupo social, mas preserva-te, sem seguir os
modelos fabricados pelo consumismo devorador e neurotizante.
Permanece aberto à renovação, à diversidade, à tua identidade.
Desprovido de prevenções e precauções perturbadoras, gozarás de
otimismo, fator essencial a uma vida sadia e a um inter-relacionamento social
saudável.

Aos interessados deixamos abaixo um artigo detalhado sobre a psicopatia, seus sintomas, testes e textos de análises psicológicas:
O psicopata tem especial prazer em exercer poder e controle sobre as pessoas. Para tal, ele percorre uma seqüência de 3 passos, ao final dos quais quase sempre já terá ganhado sua vítima. Funciona assim: primeiramente, com seu charme e carisma, ele suscita o encanto de sua vítima; em seguida, a seduz, utilizando-se de constantes elogios e de uma máscara de amizade genuína; por último inicia o jogo damanipulação. Por quê? Porque, partindo do princípio de que não se pode manipular quem não se deixa manipular, isso só será possível se a vítima tiver sido previamente seduzida. E em face de sua grande inteligência verbal, ele ganha rapidamente a confiança e o apego dela, fazendo-a acreditar que ele é seu (melhor) amigo e que está sinceramente interessado nela. Depois que passa a ser visto como alguém acima de qualquer suspeita, tem seu caminho completamente livre para manipular e conseguir qualquer coisa que quiser. 

Na maior parte das vezes, contudo, ele manipula de forma sutil, alcançando o que quer por saber sugestionar a vontade e as emoções das pessoas. Fazem parte do seu repertório de recursos a mentira, as distorções da verdade, a mescla de verdade com mentira, a insinuação, a sedução, a teatralização, a produção de falsas provas e o perfeito manejo de palavras e frases, de tal forma que as pessoas, sem perceberem, dizem, entregam e fazem tudo o que ele deseja, de mão beijada e com toda a satisfação. Contudo, se não obtém sucesso em suas tentativas “de paz”, o psicopata pode lançar mão de artifícios menos sutis, como a chantagem, a intimidação, a ameaça e a violência. 

Aos poucos, sua máscara começa a cair, tanto porque algumas mentiras começam a ser descobertas quanto por causa dos seus inúmeros defeitos de caráter, que, cedo ou tarde, começam a ser percebidos. A vítima começa a “juntar as peças do quebra-cabeças” e se dá conta de que alguma coisa está errada. Ainda confusa, começa a questionar seu amigo sobre fatos que compreende bem, na esperança de que irá obter uma explicação razoável e de que tudo vai voltar a ser como antes. O sociopata passa então para o segundo tempo do jogo, comportando-se de forma cada vez menos gentil e se tornando cada vez mais agressivo. Ao passo em que procura a todo custo encobrir suas mentiras, por dar explicações que muitas vezes não colam ou por elaborar histórias fantasiosas em cima das mentiras que já vinham sendo contadas, volta-se agora contra a sua vítima. Executando um jogo psicológico que envolve agredi-la verbal, emocional ou até fisicamente, ele sai pela tangente, acusando-a de loucura e de estar desconfiando dele (mas nunca chegando exatamente à questão que fora inicialmente levantada); ao mesmo tempo, pode manter o discurso de que a ama e de que tudo o que faz é por estar interessado no bem estar dela. O sociopata alterna períodos em que impinge sofrimento à vítima com períodos em que demonstra afeto, carinho e consideração. A vítima, em meio a esse comportamento paradoxal, e ainda acreditando no bom caráter do seu agressor, não consegue processar corretamente os fatos, tornando-se cada vez mais vulnerável à agressão. Fica à sua mercê, sob total dependência em relação a ele, dada à imprevisibilidade do comportamento do seu agressor. 

Algumas vezes, convencida de que é a culpada por esses eventos, acaba por elaborar meios para tentar acalmar seu agressor. Com isso, torna-se ainda mais solícita ainda mais propícia a agradá-lo, especialmente quando ele encarna o papel do coitadinho, evocando nela sentimentos de culpa e piedade. E é justamente isto o que o sociopata deseja: mais e mais poder sobre sua vítima. Como um verdadeiro vampiro, ele alimenta-se mais e mais da boa vontade dela, ao passo em que persiste em agredi-la a troco de nada e em fazer ameaças de abandoná-la, sempre que ela faz ou diz qualquer coisa que o desagrade, por mínima que seja. O sociopata, em suas agressões, pode lançar mão de “argumentos de autoridade” falsos para corroborar suas opiniões e falsas acusações. Pode, por exemplo, acusar falsamente a vítima de ser relapsa e descuidada e dizer a ela, também falsamente, que outras pessoas já haviam comentado com ele as mesmas coisas sobre ela. A vítima, acuada no turbilhão desse jogo psicológico, muitas vezes não tem como comprovar essas afirmações e pode cair na fraqueza de acreditar nas mentiras, afundando ainda mais. Outra tática de que o psicopata se utiliza para seduzir e posteriormente intimidar e imobilizar a vítima é a alegação de onisciência

Funciona assim: ele incute na cabeça da vítima e de outras pessoas que podem ajudá-la a idéia de que ele está a par de absolutamente tudo: do que aconteceu no passado, do que está acontecendo no presente e do que vier a acontecer no futuro. Convence a vítima de que saberá de tudo o que ela fizer ou disser. Paralisada pelo medo perpretado por seu algoz, a vítima permanece estática, completamente sem ânimo para se desvencilhar da armadilha e buscar ajuda. Mesmo quando o sociopata é pego de surpresa, ie, quando a vítima consegue fazer alguma coisa em sua defesa sem o seu conhecimento, ele prontamente a convencerá de que estava sabendo de tudo e de que viu tudo, aprisionando-a novamente, mesmo que ela, racionalmente, perceba a improbabilidade de suas declarações serem verdadeiras. Dr. McRary diz: “Eles são excepcionalmente bons nisso. Eu creio que os psicopatas são os melhores psicólogos naturais que existem. Lêem as pessoas, captam suas vulnerabilidades e se aproveitam da situação com maestria.”  - http://pessoasperigosas.blogspot.com.br/2009/01/manipulao-e-chantagem.html

Uma característica muito comum em indivíduos com o transtorno é a intolerância a frustrações - este talvez o único motivo que os façam chorar de verdade -, o que frequentemente os faz adotarem comportamentos e ações extremas para conseguirem o que querem. Como são pessoas com ausência de emoções importantes, elas necessitam sempre de estímulos. Não admitem ser contrariadas, nem receberem um não de algo que elas realmente queiram. Elas "precisam" conseguir o que querem. Isso faz com que elas geralmente não desistam enquanto não conseguem algum objetivo que exclua o tédio de suas vidas; assim adotam atitudes extremas e/ou infantis, mas muito bem elaboradas: não importa o meio, o que realmente importa é o fim ("Os fins justificam os meios").

Essa relutância em aceitar frustrações e a ideia insuportável de não conseguir o que querem, frequentemente as faz autoras de ações exageradas que uma pessoa normal comumente nem se quer pensaria na hipótese criminosa, tais como furtos, sequestros e, no extremo, assassinatos. É o caso da psicopata manipuladora que renegada por um homem, insiste na sedução e, após obter êxito, dirige-se as autoridades alegando tentativa de estupro por parte de seu parceiro e também vitima.
Esses comportamentos, aos olhos de outras pessoas, são notavelmente sem lógica e motivo, entretanto, para o psicopata, nada o impede de passar por cima de outras pessoas para conseguirem o que querem. A frieza excessiva aliada ao sadismo, por vezes, as fazem cometerem tais crimes hediondos, muitas vezes com pitadas de rancor e vingança, o que as traz literalmente grande diversão. Elas nunca hesitarão em derrubar, trapacear, para conseguirem algo com isso (muitas vezes por puro prazer). O que para uma pessoa saudável é totalmente inadmissível; para uma pessoa psicopata, o que, de fato, importa é o seu objetivo, e não o meio que ela irá usar para conseguir isto.
Psicopatas são pessoas que vivem a oscilar entre um comportamento dominador e ao mesmo tempo um comportamento onde são as pobres vítimas. São excessivamente manipuladores e controladores. O lema de uma pessoa psicopata é sempre "controlar para não ser controlada". Pessoas assim, não se importam verdadeiramente com os sentimentos alheios sendo que suas ações insensíveis geralmente são destinadas para o proveito próprio (como a riqueza material) ou até mesmo por pura diversão de ver os outros sofrerem.
As pessoas psicopatas que aplicam golpes a fim de obterem algum ganho material com isto, geralmente são psicopatas de grau leve a moderado, consideradas psicopatas comunitárias. Enquanto isso, aqueles que cometem alguma violência física cruel sem nenhum motivo lógico ou por puro prazer de ver o sofrimento alheio, são tidas como psicopatas de grau mais grave e, geralmente, são naturalmente sádicas - totalmente insensíveis, se divertem com o sofrimento alheio.
Essas pessoas, dependendo do grau da psicopatia, deixam marcas por onde passam, desde marcas sentimentais a marcas financeiras. Elas são literalmente antissociais no sentido de não seguir regras sociais tidas como normais, fingem amar tudo e todos, mas na prática parecem não se importar, são hostis à sociedade, demonstrando uma conduta que lhes trazem conflitos frequentes com o meio em que vivem. Podem ser contrárias às regras, rebeldes, não temem castigos na infância, afrontam os pais e irmãos, mas não os amigos, são agressivas na intimidade e apresentam um comportamento em que suas ações são destinadas a desafiar às pessoas em sua volta, mesmo negando, por isso são frequentemente irritantes e pouco toleráveis. Psicopatas não são capazes de manterem um vínculo afetivo por muito tempo e muito menos se apegar emocionalmente a alguém, apesar de simularem tal condição com perfeição. São pessoas egoístas, insensíveis, frias e que buscam apenas prazer, embora possam fingir o contrário quando acham necessário. Elas podem sentir frustração, rancor, ódio, inveja e outra qualquer emoção negativa, entretanto, é comum esquecerem dos sentimentos positivos (ternura, carinho, consideração, altruísmo etc.), não ao menos com as outras pessoas. São capazes de amar, mas não amam da mesma forma que as outras pessoas; na realidade, o que predomina nas pessoas sociopatas é um grande sentimento de posse - este frequentemente exibido.
Psicopatas são pessoas inteligentes, facilmente se disfarçam de ingênuas, santas ou inocentes para conseguirem o que querem. Essas pessoas têm uma grande habilidade em adquirir simpatia e carisma das pessoas por quais se interessam e, por isso, induzem com rapidez os outros a fazerem coisas que na realidade "não" tinham intenção. São árduas manipuladores. São chantagistas, por vezes, mudam totalmente de um mau comportamento para uma conduta exemplar, a fim de disfarçar sua índole e conseguirem o que querem. Elas podem usar da mentira mas não admitem que esta mesma seja usada para com elas. O lema é "eu posso fazer, mas você não". Além disso, uma característica típica que as diferencia de pessoas mentirosas que mentem para receber atenção ou admiração, é que a mentira das psicopatas é dificilmente descoberta. São tão calculistas que conseguem mentir olhando nos olhos, chorando para obter credulidade como vitimas, sem remorso ou arrependimento, e suas mentiras raramente são descobertas porque são muito bem planejadas. São pessoas muito preocupadas consigo próprias, irresponsáveis e imediatistas. Tais características geralmente são muito mais atribuídas as mulheres psicopatas do que aos homens. Entretanto, esses detalhes também se assemelham nos homens psicopatas.


Emoções superficiais e teatralidade



Sociopatas em geral têm emoções rasas, podendo demonstrar amizade e consideração facilmente para conseguirem conquistar a confiança de determinadas pessoas, contudo, tais emoções são superficiais e breves porque não são verdadeiras.
As pessoas psicopatas não tem sentimentos sólidos para com outras pessoas; entretanto, parece que desde criança - apesar desse vazio sentimental - eles conseguem "imitar" as emoções das outras pessoas (embora não as sintam de verdade) a fim de conseguirem um ideal. Por exemplo, elas podem não sentir altruísmo, entretanto, aprendem a imitar esse altruísmo, usando-o para algum benefício. Por isso, suas emoções podem ser passageiras, porque apenas copiam as emoções, mas não as têm. Por exemplo, uma psicopata pode mostrar-se excessivamente triste porque magoou um colega, entretanto, em pouco tempo tal emoção parece subitamente desaparecer, como se nada tivesse acontecido. Assim são suas emoções, geralmente aparecem e desaparecem de forma súbita.
Sua vida inteira é vivida de forma teatral e dramática, onde a pessoa psicopata é sempre a "vítima" ou "coitadinha" e os outros são os vilões maldosos, que merecem punição. Elas tentam sempre a convencer suas vítimas de que elas próprias estão tendo algum tipo de sofrimento, perseguição, assim, acarretam na outra pessoa um sentimento de comoção, dó ou pena - uma das principais armas dos psicopatas. São também irresponsáveis: tendem a fugir de suas responsabilidades profissionais e a característica mais marcante é jogar a culpa em outras pessoas, por isso fazem de tudo para convencer as pessoas acreditarem de que toda a culpa do universo é do outro e não de si mesmo. Essa irresponsabilidade ainda é notada quando marcam um compromisso e, sem mais nem menos, cancelam em última hora, sem se importar com suas consequências para outras pessoas. Psicopatas têm imensas habilidades em inverter os papéis das situações, onde uma pessoa é apontada como vilão e elas as vítimas. Um bom critério para identificar vilão e vítima é observar o passado dos indivíduos envolvidos. O psicopata possui histórico recorrente de problemas de relacionamentos passados, enquanto a verdadeira vítima, na maioria dos casos possui problemas apenas com o psicopata.
Como são pessoas que fazem o possível e o impossível para realizar seus desejos, nem que para isso tenha que mentir, manipular, furtar ou até mesmo apelar para atos de violência, quando questionadas sob tais comportamentos, elas tendem a falar racionalmente, não emocionalmente, uma vez que são indivíduos que não conseguem sentir emoções verdadeiras. Em suas justificativas são teatrais, caso julguem necessário utilizam o choro e narram os acontecimentos colocando-se no papel de vítima. Essa sua principal característica.
São pessoas peritas em inversão de papéis: seu ato teatral é sempre baseado em vítima e vilão, em que, obviamente, a vítima é sempre ela. Vivem a fazer papel de vítima ou coitadinhas, invertendo os papéis em que as outras pessoas são sempre as vilãs. Eles geralmente culpam ou acusam seus familiares ou parceiros por seu comportamento agressivo (por ex, em uma discussão sempre dizem que foi fulano que começou, nunca ela), nunca admitem um erro intimamente, querem ter sempre a razão de tudo e tentam fazer o possível para com que o outro se sinta o culpado. De uma forma ou de outra, esses indivíduos têm notáveis tendências em estimular sentimentos de dó, compaixão e pena nas outras pessoas. Como é perceptível, a maioria dos psicopatas não mata, mas é capaz, porém, de arrebentar facilmente com o emocional e até mesmo o financeiro das pessoas com que se relaciona.
Em contraste, com outros indivíduos, são pessoas apaixonáveis e encantadoras. Conquistam e seduzem facilmente as pessoas por quais obtêm interesse, tanto que raramente os outros desconfiam de estar se relacionando com uma pessoa antissocial que não segue regras da sociedade, pois muitos psicopatas camuflam tal comportamento sob uma aparência "angelical". Isso faz com que frequentemente despertem nas outras pessoas, pensamentos como "É impossível fulano(a) estar fazendo isso, ele(a) não é uma pessoa ruim, com essa cara de anjinho(a)", ou ainda "Não consigo acreditar como fulano(a) foi capaz de enganar tanta gente, ele(a) sempre foi tão comportado(a), um amor de pessoa!" por exemplo. Muitas vezes, quando os familiares relatam para conhecidos, os comportamentos anormais de seus filhos, as outras pessoas têm uma imagem anteriormente tão boa e ingênua do indivíduo, que ficam perplexas e não conseguem acreditar em tais relatos. Isso quando não ocorre dos próprios pais não perceberem que seus filhos são portadores desse transtorno. E naturalmente é dessa confiança que psicopatas precisam para se aproveitar. Os maiores enganados por psicopatas costumam ser seus cônjuges, familiares e amigos próximos desprovidos de maior capacidade de observação comportamental seduzidos por algum comportamento exemplar que o psicopata tenha realizado.
Apesar de socialmente demonstrarem serem "santos(as)", muitas vezes o ambiente familiar é muito diferente dessa falsa demonstração para a sociedade. Não raro, os indivíduos portadores da psicopatia são irritantes, agressivos e problemáticos sob o teto do seu lar. Possuem baixa tolerância para frustrações, portanto, contrariedades mínimas como problemas financeiros já podem ser motivos para agressividade, discussões acaloradas e ofensas pejorativas a fim de machucar sentimentalmente. Por terem um baixo limiar de descarga de agressão, eles facilmente perdem a calma por qualquer coisa, se estressam rapidamente por qualquer contrariedade ou confronto, agindo de forma pueril ou extrema quando não conseguem o que querem.
Essa intolerância às frustrações os faz pessoas rancorosas, vingativas e incapazes de aceitar obstáculos comuns do cotidiano. Frequentemente acumulam ódio por algo ou alguém, não suportam perderem, detestam não conseguir o que querem e podem cometer atitudes extremas por conta disso. As frustrações inadmissíveis é que são as únicas fontes capazes de um indivíduo psicopata chorar de verdade. Fora as suas próprias frustrações, choram apenas por mera falsidade ou teatro.
Quando tentam uma empreitada e se deparam com uma pessoa portadora de habilidade suficiente para notar sua verdadeira personalidade sem se deixar manipular, estipulam esta pessoa como possível ameaça. É comum elegerem tal indivíduo como seu rival ou inimigo. A partir deste momento responsabilizam e acusam este indivíduo por todos os fracassos que ocorrem em sua vida. São capazes de manipular conhecidos em comum para criar complôs e fazer acusações indiscriminadamente. Prejudicam, mentem, distorcem, tentam fazer as pessoas próximas se afastarem do seu "suposto" inimigo.

Psicopatas usam a mentira como uma ferramenta para seus objetivos. Exatamente por isso, não usam a mentira da mesma forma que as outras pessoas usam e sim usam-na como ferramenta de trabalho. São tão racionais que planejam muito bem suas mentiras, a ponto de que conseguem mentir olhando nos olhos e demonstrando atitudes calmas e típicas de quem está falando a mais brilhante verdade, quando na realidade, não passam de grandes mentiras. Tais mentiras muitas vezes são caracterizadas por histórias muito bem detalhadas e minuciosas, a ponto que as outras pessoas nem se quer desconfiam de que tudo não passa de um teatro, por isso, raramente suas mentiras são descobertas. 
Psicopatas também apresentam um comportamento fantasioso que frequentemente muda. São tidos como camaleões sociais, porque estão em constante mudanças socialmente. Eles geralmente mudam de comportamento conforme a pessoa, mais especificamente, conforme o que a pessoa quer. Então, é comum terem diversos comportamentos diferentes com diferentes pessoas. Isso também ocorre porque são indivíduos que levam uma vida dupla: socialmente são vistos como os ingênuos inocentes, quando na verdade escondem um lado obscuro.

Egoísmo e egocentrismo


Na realidade, nos psicopatas o que predomina é um grande sentimento de posse e utilização do próximo aos seus interesses. 
De forma geral é dessa forma que a vida de um psicopata é baseada, porém, quando demonstram o contrário: generosidade, não passa de mera falsidade. Eles geralmente demonstram comportamento contrário ao egoísmo (por ex, o psicopata que resolve emprestar dinheiro para um familiar necessitado) para disfarçarem socialmente ou conseguirem algo com isto.
Essa possessividade geralmente gera no psicopata um outro sentimento: a inveja. Por isso, são frequentes invejosos embora possam não demonstrar isso claramente. Pelo contrário, são eles que se fazem de genuínos, que não invejam nada nem ninguém, ou que apenas sentem uma "inveja boa". Enquanto isso, desejam mal às outras pessoas que conquistaram algum determinado ideal pela qual o psicopata também anseia; e às escondidas articulam planos para arruinar tais conquistas. Isso porque querem tudo apenas para si e se veem como donos do universo; o mundo é visto, por eles, como ao redor de seu próprio umbigo (egocentrismo exacerbado).
Para psicopatas, eles são quem merecem uma conquista e não os outros; os outros são sempre os que recebem mais e eles não recebem nada (por ex, um psicopata ao ver que um colega de trabalho recebeu uma oferta especial no emprego, ele tende a pensar que é ele que merece essa proposta e não seu colega). Por isso, são os reis de estratégias que visam conseguir a qualquer custo o que querem, mesmo que isto acarrete em prejuízos para outras pessoas.

Teste de psicopatia de Hare (PCL-R)

Para diagnosticar uma pessoa com psicopatia, Robert Hare desenvolveu um famoso teste psicológico, válido somente quando aplicado por um psicólogo ou psiquiatra. Seus critérios diagnósticos abrangem os recursos afetivos, interpessoais e comportamentais. Cada item é avaliado em uma nota de zero (ausente ou leve), um (moderada) ou dois (grave). A soma total determina o grau de psicopatia de uma pessoa.15
Fator 1
Narcisismo agressivo
1.     Sedutora / Charme superficial
2.     Grandioso senso de auto-estima
3.     Mentira patológica
4.     Esperteza / Manipulação
5.     Falta de remorso ou culpa
6.     Superficialidade emocional
7.     Insensibilidade / Falta de empatia
8.     Falha em aceitar a responsabilidade por ações próprias
9.     Agressão a animais

Fator 2
Estilo de vida socialmente desviantes
1.     Necessidade por estimulação / tendência ao tédio e depressão
2.     Estilo de vida parasitário tentando ser sustentado e mantido por seus manipulados.
3.     Falta de metas de longo prazo possíveis ou realistas (incapacidade de enxergar as consequências das ações no futuro)
4.     Impulsividade
5.     Irresponsabilidade
Fator 3
Estilo de comportamentos irresponsáveis
1.     Controle comportamental pobre
2.     Versatilidade criminal
3.     Delinquência juvenil
4.     Problemas comportamentais precoces
5.     Revogação da liberdade condicional

Traços não correlacionadas com ambos fatores
1.     Várias relações conjugais de curta duração
2.     Promiscuidade
Uma nota elevada no Fator 2 está associado com reação agressiva, ansiedade, elevado risco de suicídio, criminalidade e violência por impulsividade. Uma nota elevada no Fator 1 por outro lado indica uma melhor habilidade em conviver socialmente, baixa ansiedade, baixa empatia, baixa tolerância a frustrações e baixa ideação suicida, além de estar associado a sucesso e bem estar.
Indivíduos com Fator 1 positivo já foi considerado como adaptativo em um ambiente altamente competitivo, por obter resultados tanto para o indivíduo quanto paras as corporações , porém muitas vezes eles causam dano a longo prazo, tanto para seus colegas de trabalho quanto para a organização como um todo, devido ao seu comportamento manipulativo, enganoso, abusivo e, muitas vezes fraudulento. Além disso, essas pessoas geralmente causam extremo sofrimento a seus parceiros amorosos, a seus filhos, familiares e animais domésticos.
Vale dizer que, embora tecnicamente o psicopata seja sinônimo do transtorno de personalidade antissocial, nem sempre os psicopatas (principalmente os mais comuns) apresentam todos esses critérios. Pelo contrário, conseguem manipular e mentir tão bem, que não raro todo psiquiatra ou médico certamente já consultou um indivíduo psicopata sem identifica-lo.
Fonte:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Psicopata


http://imensidaodossentidos.blogspot.com.br/2013/08/o-crepusculo-dos-psicopatas.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_de_personalidade_antissocial

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