Vamos refletir juntos? Sabemos que na doutrina espírita temos a reencarnação como meio de saldarmos dívidas e/ou aprendermos através de novas descobertas, lapidando nossa moral rumo a própria evolução.
Mas não sabemos em que estágio nos encontramos, porque, observe que entre saldar uma dívida passada e aprender, melhorar a si e, melhor ainda, conseguir auxiliar aos próximos, há uma série de aproveitamentos e lições que cabem, e fazem parte da vida, do processo de viver.
A lapidação então se faz necessária, a nossa própria, pois nos encontramos compartilhando a existência com outros indivíduos e querer mudar o outro é senão muito difícil, um ato de julgamento - julgamos que nossa forma de ser e pensar é a mais acertada , digo isso em um contexto amplo, lembrando que o auxílio também faz parte de nossa tarefa evolutiva.
Mas saibamos auxiliar, sem que isso signifique cuidar da vida e do interesse de outros.Existe aí grande diferença!
Relembre que a parte que carregamos no íntimo é que vezes necessita ser lapidada, ou seja, sentimentos inferiores, percepções desajustadas, ego inflado, apegos e há sem dúvida muito a aprender, conhecimentos a adquirir, experiências a experimentar - como poderemos evoluir sem haver conquistado antes estas condições? O chamado, como penso, é de crescimento e a vida oportunidade.
Há tempo para tudo, e cá estamos semeando, contribuindo ou não para melhorias - e sim, até as pequenas sementes vingam, se no bem. Já as que não se empregam ao bem precisam de reparo, e assim nova oportunidade em uma nova encarnação.
O que julga nossas ações é a própria consciência, quando falamos na doutrina ou em outras fés (e até além da fé) de reforma íntima é dizer que devemos todos atentar ao que estamos semeando, como estamos contribuindo, é conhecer a si, olhar para as fraquezas e burila-las e utilizar das forças para amparar, para servir.
Todas as experiências acontecem aqui, neste tempo que chamamos de vida e não estaciona com seu término, continuamos a aprender pois como Deus sendo justo e desejoso de nossa evolução nos guardaria apenas uma existência para tantos aprendizados? E ainda, que sentido haveria em desencarnar e passar a eternidade em repouso? Observemos que em tudo há movimento, então entendo que Deus não nos daria uma oportunidade tão limitante se fosse mesmo única e sem continuidade.
A lapidação, assim se explica; para uma grande obra ser concluída é somente no passo a passo que se atinge o todo, é na escolha, na observação, na atuação, no movimento, nas relações com pessoas que são tão diferentes de nós, na dinâmica que é a vida.São estágios.
E o que lhe diz seu coração? Quais são os seus desejos e sonhos? Algo lhe falta?Algo que podes compartilhar? Algum entendimento por conquistar? Algum anseio em ver mudanças? Seja mudar a si ou as lástimas que vemos no mundo?
Vês aí também o quanto nos cabe? Some ainda que compartilhando a existência em família e sociedade quantos outros chamados não nos cabem de alguma forma...aos pais de ensinar, de educar, de amparo.
Aos filhos do respeito,cuidado e assim por diante, e em todas as relações amor.
Mas o amor também precisa ser burilado, até mesmo este sentimento com o qual já nascemos aptos.E o que é o amor senão for amplo? Do que nos adianta apenas vivermos sem termos ao menos tocado algum coração, em alguns momentos o nosso próprio. Cuidar de nós, de quem somos, daquilo que nos permite ir além. É preciso refletir, é preciso movimento, é necessário seguir.
Tudo no palco que é a vida. Há também doenças, medos, angústias, inquietações a serem observadas igualmente como lições, seja a nos recordar do tempo que é volátil, seja para nos mover a outros rumos ou um meio para nos conhecermos melhor.
Parafraseando a Jesus, muitos são os chamados!
“Porque eu vos digo em verdade: se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a essa montanha: Transporta-te daqui para ali. E ela se transportaria e nada vos seria impossível”.
Caminhemos amigos, refletindo estas palavras para todas as nossas escolhas e com fé no porvir.O chamado é este: a fé,o amor, a caridade e todas as nossas possibilidades de sermos melhores, de servir.
Era o que eu precisava ler!
ResponderExcluirFico feliz Gabriel!
ExcluirLinda semana! abs,
Flávia.
Muito bom, Flavinha =)
ResponderExcluirOlá Alê,obrigada! Bjs.
ExcluirLinda sua reflexão, seu pensamento, seu jeito de escrever.
ResponderExcluirUm espaço de luz e q esta luz alcance horizontes áridos, obrigada!
Doce menina! Um bj em seu coração!
Carol,agradeço o carinho!
ExcluirOutro gd bj =)
Flavia.
Prezada Flávia.
ResponderExcluirTenho para mim que a mais importante transformação que devemos imprimir no nosso íntimo, nesta fase de mudança da Terra para a categoria de mundo de regeneração, é o desenvolvimento do poder mental no Bem.
Sem esse requisito, de pouco adiantam obras materiais, mesmo que bem intencionadas, pois o que nos possibilitará permanecer na Terra pelos própximos milênios será a potencialidade mental no Bem.
Trata-se de um passo adiante, que os Amigos Espirituais têm nos mostrado como prioridade.
Já existem bastante templos religiosos, muitos livros tratando da auto reforma moral etc. etc., mas o que falta ainda é a potencialização do pensamento, pois que trata-se da verdadeira ferramenta do Espírito, acima das palavras e das ações puramente materiais.
Temos para nós que não basta reunirmo-nos em grupos de estudo, em sessões mediúnicas periódicas, sem o aperfeiçoamento na área da mentalização, que, aliás, Divaldo Pereira Franco tem divulgado no movimento espírita, mas que ainda está pouco valorizado pela maioria dos adeptos, infelizmente.
Tenho recebido essa incumbência de tratar desse assunto e os livros que tenho psicografado ultimamente focalizam esse tema como prioridade.
Um afetuoso abraço e votos de muita paz.
Luiz Guilherme Marques
Olá Luiz!
ExcluirVoltar-se ao bem é exercê-lo, e penso que tudo começa no mental, na percepção das ações que devem ser tomadas, usando a consciência sempre.
É a mente que em muitos casos cria problemas, revelando costumes a serem lapidados, quantos ainda persistem neste sentido!Mesmo participando de reuniões edificantes,mesmo rezando ainda mantêm o hábito nocivo, embora de alguma forma seja um meio de em algum momento despertar.Creio que num conjunto todos desejamos o bem, mas ainda nos falta a aplicação saudável deste querer.
A vida é assim grande escola!
Obrigada pelo comentário,
paz e luz!aAbraços, Flávia.
Penso que, quando nos conscientizarmos de que somos espíritos imortais e fadados a relativa perfeição, somente ai, saberemos aproveitar cada momento da vida como oportunidade de crescimento espiritual.
ResponderExcluirDeixamos passar muitas vezes, sem perceber, grandes oportunidades de praticar o bem. Uma dessas oportunidades é o silêncio, não aquele silêncio diante das coisas que prejudicam a coletividade mas sabermos calar nos momentos que aparentemente tudo conspira contra nossos desejos mais imediatos. Aprendermos a refletir do porque, qual o objetivo daquilo que nos foi " negado". Em verdade, não foi negado é a oportunidade de superação e entendimento de que Deus está no comando e sabe o que é melhor para nós. Assim como na terra não devemos dar tudo aquilo que nossos filhos pedem, pois pela nossa experiência já sabemos de antemão que será nocivo ao crescimento deles. Acho que, é assim que evoluímos. Não é conformismo, é lançar um olhar para o futuro, para nossa verdadeira realidade, a de espíritos em aprendizado.
Lu, excelente colocação!
ExcluirRessalto que não se trata de conformismo como pode-se achar.
Bjs,Flavia