Este post comenta o desenvolvimento mediúnico, abordando como se dá o início, as razões da mediunidade e evolução das faculdades dos médiuns.
Mediunismo:Alexander Aksakof, em 1.890, empregou o termo mediunismo para designar o uso das faculdades mediúnicas. A prática do mediunismo não significa que haja prática de Espiritismo propriamente dito, visto que a mediunidade não é propriedade do Espiritismo.
Nascido em Repievka (Rússia) em 27 de maio de 1.832, desencarnou em S. Petersburgo (Leningrado), a 04 de janeiro de 1.903.Foi membro da nobreza russa, doutor em Filosofia e Conselheiro de Alexandre III, Czar de todas as Rússias.Doutor, foi lente da Academia de Leipzig, na Alemanha.
Empenhou-se no campo da investigação psíquica, foi diretor do jornal "Psychische Studien", de Leipzig (Alemanha).Publicou a sua obra mais significativa "Animismo e Espiritismo".Participou da investigação mediúnica junto a diversos médiuns do século passado e de muitos outros pesquisadores de renome.
Sua contribuição ao Movimento Espírita Mundial foi enorme e, até hoje, seus trabalhos são citados pelos muitos pesquisadores que se aventuram pelo campo do psiquismo.
Mediunato:Missão mediúnica da qual está investido um médium. Esta expressão foi criada pelos próprios Espíritos: "Deus me encarregou de desempenhar uma missão junto aos crentes a quem ele favorece com o mediunato" - Joana d’Arc (Capítulo XXXI, comunicação XII, em "O Livro dos Médiuns" de Allan Kardec.
"O desenvolvimento da mediunidade é lento e progressivo. Não basta que o médium entre em contato com os espíritos, para que se considere médium desenvolvido.
Como todas as faculdades humanas, a mediunidade requer tempo para aperfeiçoar-se.
Diríamos que o médium desencarna e não consegue completar o seu desenvolvimento mediúnico, visto que a mediunidade é um sentido que permanece em evolução no espírito alem da morte.
Como todas as faculdades humanas, a mediunidade requer tempo para aperfeiçoar-se.
Diríamos que o médium desencarna e não consegue completar o seu desenvolvimento mediúnico, visto que a mediunidade é um sentido que permanece em evolução no espírito alem da morte.
A grande maioria dos medianeiros espíritas da atualidade está simplesmente colhendo experiências para tarefas futuras, que serão chamados a cumprir. Qual acontece entre dois ou mais amigos, a “intimidade mediúnica” entre os espíritos comunicantes e o médium de que se utilizam é construída paulatinamente.
Mesmo que haja prévio conhecimento em vidas pregressas, a afinidade entre o espírito e o médium carece de tempo para restabelecer-se a nível de consciência.
Os espíritos necessitam saber até onde podem confiar no medianeiro, e vice versa. E isto, porque muitos companheiros da mediunidade recuam ante o serviço que os espera.
Os espíritos necessitam saber até onde podem confiar no medianeiro, e vice versa. E isto, porque muitos companheiros da mediunidade recuam ante o serviço que os espera.
É natural, portanto, que os primeiros comunicados de um espírito por determinado médium deixem a desejar. É natural que somente com o tempo o médium vá se identificando melhor com o espírito ou com os espíritos que tencionam valer-se de suas faculdades.
Muitos espíritos, quando se apresentam aos médiuns, não revelam a própria identidade, preferindo permanecer no anonimato. Não raro, apenas no mundo espiritual os medianeiros saberão de sua ligação afetiva com os espíritos com os quais trabalham.
De maneira geral, os espíritos que se aproximam de um médium para uma tarefa significativa têm com ele compromissos de outras vidas, e esses compromissos são cármicos, ou seja, exigem reparação.
Por outro lado, se o médium entra, periodicamente, em contato com espíritos de reconhecida idoneidade espiritual, isto não quer dizer que esses Espíritos Benfeitores estejam sempre ao seu lado... Os Espíritos Superiores podem fazer-se representar, junto dos médiuns, através de outros Mensageiros que lhes tomam o nome.
Por outro lado, se o médium entra, periodicamente, em contato com espíritos de reconhecida idoneidade espiritual, isto não quer dizer que esses Espíritos Benfeitores estejam sempre ao seu lado... Os Espíritos Superiores podem fazer-se representar, junto dos médiuns, através de outros Mensageiros que lhes tomam o nome.
O médium em desenvolvimento carece de despreocupar-se totalmente com o nome do espírito que esteja a manifestar-se por seu intermédio. Com o tempo, se considerar útil, o espírito haverá de identificar-se, de forma total ou parcial. Portanto, de início, seja no exercício desta ou daquela mediunidade, que o médium de preocupe em afinar o seu instrumento mediúnico para que os espíritos, sejam eles quais forem, possam manifestar-se com proveito.
A identidade do espírito, embora importante, é de importância relativa no que tange ao nome, de vez que essencialmente o espírito se revela pelo teor do seu pensamento, como arvore que se identifica através dos frutos que produz.
Se o candidato ao desenvolvimento da própria mediunidade não tiver calma e perseverança, dificilmente a sua mediunidade será produtiva; ela aparecerá. Ensaiará os primeiros resultados e “desaparecerá” em seguida, porque o próprio medianeiro não se interessou em cultivá-la, esquecendo-se de que tudo pede tempo para firmar-se..."Livro: Somos todos médiuns
Carlos A. Baccelli ;Odilon Fernandes.
“Para que um espírito possa se comunicar, é necessário, entre ele e o médium, relacionamento fluídico que não se estabelece sempre instantaneamente; não é senão a medida que a faculdade se desenvolve que o médium adquire, pouco a pouco, aptidão necessária para entrar em relação com o primeiro espírito que chegue”. (“livro dos médiuns”, Segunda Parte, Cap.XVII, Item 203, Edição IDE)
A mediunidade encerra em si uma missão quando dirigida ao bem, a caridade.O dom recebido de graça, de graça deve atender aos que buscam entendimento, cura, amparo ou consolo - inclusos estão os cursos da doutrina organizados pelos Centros Espíritas. Não deve existir nenhuma forma de pagamento direta ou indiretamente.O médium é um canal utilizado, um meio.
A mediunidade não deve ser utilizada para consultas do dia-a-dia, cabe ao interessado em respostas triviais refletir e agir conforme sua consciência. O uso da mediunidade é também o uso da consciência, importante estudar para compreensão mais ampla e a literatura espírita é vasta neste sentido.Embora muitos não mencionem, o assunto também é discutido pela Espiritualidade e no geral afirmam igualmente a necessidade de mantermos bons hábitos,bons pensamentos, fé, amor e estudo nas tarefas destinadas ao atendimento ao próximo. É uma questão de afinidade, de intenção, de canalização, de reta condução.
Por fim, lembro que alguns médiuns, no decorrer do exercício de sua mediunidade e dos estudos podem atingir sintonias outras que demonstram uma evolução da mediunidade, assim é possível que um médium possa ter mais de um tipo de mediunidade. Tudo acontece de forma natural e evolutiva, como tudo que observamos ao nosso redor.
Espero ter esclarecido algumas dúvidas que me foram encaminhadas,
Luz e Paz!
Prezada Flávia.
ResponderExcluirEm primeiro lugar, podemos considerar que a mediunidade é uma faculdade que a maioria das pessoas não quer ter porque exige a auto reforma moral.
Ser médium é "ser médium em tempo integral", mesmo que silenciosamente, sem que ninguém perceba que ele está atuando.
Essa é a verdade, pelo que tenho observado.
Um afetuoso abraço.
Luiz Guilherme Marques
Olá Luiz, sim a mediunidade requer a reforma íntima, concordo, é processo necessário para seu bom uso. Nos passes, por exemplo, em que o médium manipula as energias sutis que através dele são transmitidas dificulta se este tiver o hábito de fumar ou outros prejudicando a ação; nas comunicações temos mais exemplos, pois nossos atos e pensamentos estabelecem sintonias e se estas são grosseiras afinam-se com espíritos grosseiros.
ExcluirMuito séria a questão do mal uso da mediunidade!
Procurar orientação e prática da mediunidade é importante, recomendo um centro espírita.
Agradeço pelo comentário, abraços meu amigo!
Flavia.
Pessoal já me deparei com artigos que tratam sb o mal uso da mediunidade..sigo na linha investigativa, pois me identifico muito com ela - busco o lado lógico e a encontro na doutrina; vejam, a questão da obsessão tb entra nesta abordagem do mal uso e incluo aqui a loucura.
ResponderExcluirQue me dizem sb isto? abs
Oi Sakito =)
ExcluirO Dr. Adolfo Bezerra de Menezes,também médico, antes de desencarnar escreveu um livro ligado a obsessão e a loucura, chamado "A loucura sob um novo prisma", onde faz uma relação entre a loucura e a obsessão, como uma das possíveis, entre outras, causas de loucura sem lesão cerebral. Fala também sobre o problema Mente(Alma) - Cérebro.
Aqui está:
http://www.feblivraria.com.br/livros/ciencia/loucura-sob-novo-prisma-a.html
Download:
http://www.almateca.tk/biblioteca/bezerra-de-menezes/Bezerra%20de%20Menezes%20-%20A%20Loucura%20sob%20novo%20Prisma.doc
Outro caso interessante que de alguma forma tem a ver com a obsessão é o problema da loucura, obsessão e sugestão mental, que é o modo como os Espíritos desencarnados nos influenciam....o Dr. Ochorowicz estudou particularmente casos de sugestão mental, onde percebia que muitos pacientes com problemas psiquiátricos e psicológicos eram sensíveis a sugestão mental e percebiam à distância a sugestão que ele mandava mentalmente.Dessa forma podemos fazer uma ligação entre a sugestão mental e a obsessão(ele não fez essa ligação, manteve seu estudo apenas em cima da sugestão mental sem ir mais a frente) mas podemos ver através dos relatos que ele fala que a obsessão fica perfeitamente justificada, uma vez que se essa sugestão forte pode acontecer entre encarnados, quanto mais entre um desencarnado e um encarnado sensível a sugestão mental.
Deixo aqui para vc o livro:
Dr. Ochorowicz - A sugestão mental
http://www.autoresespiritasclassicos.com/Pesquisadores%20espiritas/Ochorowicz/Julian%20Ochorowicz%20-%20A%20Sugest%C3%A3o%20Mental.doc
Olá Sérgio!
ResponderExcluirA loucura é uma das possibilidades nos casos de obsessão, na verdade merece até um capítulo a parte porque não acontece como alguns crêem que a mediunidade em si possa causar a loucura, como abordou Kardec, quando a pessoa têm alguma predisposição a loucura, devaneios ou semlehantes quadros, sendo médium não deverá exercer a mediunidade e deverá mater-se próxima de um local adequado para que regule suas sintonias, sem exercê-la de fato.
Nos casos de já haver a identificação de patologia, necessário averiguar primeiro as causas, para tanto necessitamos de um diagnóstico médico e de um acompanhamento para estes casos.
A espiritualidade pode e deve ser utilizada com meio de amparo, sem excluir nossa medicina tradicional no entanto.
Bjs, Flavia.
Quantas pessoas dadas como loucas poderiam entrar no equilíbrio mental se os familiares procurassem ajuda espiritual...
ResponderExcluirUm grande abraço
Gemária Sampaio
Grande verdade! Ainda bem que a medicina caminha neste sentido, assim como a psicologia.
ExcluirAgradeço pelo comentário!
Grande abraço querida,
Flávia.