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quarta-feira, 15 de maio de 2013

EM BUSCA DA CURA: UMA VISÃO SOBRE O QUE CURAR - DOENTES OU DOENÇAS?



Este tema têm sido questionado na medicina atual, afinal o que deveria ser curado, somente a doença, os sintomas ou as pessoas?

Explicando melhor, a questão da cura deve abrigar o ser humano doente assim como o que lhe ocasiona a doença, num sentido mais amplo, considerando que as doenças são geradas também por conflitos, processos de culpa, de não aceitação, de imposições variadas?

Este questionamento que permite uma análise maior pode curar? Assim, neste contexto de raciocínio, médicos através de suas experiências clínicas observaram que a cura pode acontecer, se houver como apoio o diagnóstico aprofundado do ser humano - daí o motivo pelo qual a espiritualidade não foge a este cenário.

Além de cadeira obrigatória em universidades médicas a nível mundial, o aumento de interesse deste pensamento permitiu a realização de mais de 200 seminários, cursos e palestras envolvendo tanto a espiritualidade quanto o espiritismo voltados a médicos e psicólogos em 2012.

Divaldo Franco (médium palestrante brasileiro) conta em algumas de suas palestras realizadas no exterior com a presença de médicos renomados, mundo afora, onde relatam suas experiências, estudos e observações.



Dentre eles estão o Dr. Bernie Siegel, renomado oncologista que cuidou e aconselhou inúmeras pessoas cuja mortalidade tem sido ameaçada pela doença, Bernie abraça uma filosofia de vida e da morte que está na vanguarda da ética médica e as questões espirituais nossa sociedade enfrenta hoje. Em maio de 2011, Bernie foi homenageado pela Watkins Revisão de Londres, na Inglaterra, como um dos Top 20 - Pessoas Espiritualmente Influentes Vivendo no Planeta. Ele continua a abrir novos caminhos no campo da cura, apoiando mudanças na educação médica para "humanizar" a prática médica. 


O Dr. Siegel acredita que existem dentro de nós mecanismos biológicos de vida e de morte. Pesquisas por ele realizadas convenceram-no de que existe em todos nós um estado de espírito, e que esse estado de espírito altera o estado físico. Segundo ele, a paz de espírito (o equilíbrio) envia ao corpo uma mensagem de “viva!”. Ao passo que a depressão, o medo, a culpa, o conflito, transmitem uma mensagem de “morra!”. Então, quando estamos doentes, o médico examina o estado corporal, quando deveria examinar também o estado de espírito. 


Assim como ele e outros poderiam ser mencionados no post, como o também renomado Dr. Peter Hinderberger, que acredita estar a saúde baseada no bem estar entre mente,corpo e espírito, devendo ser os três igualmente entendidos na busca pela cura.

Em outro post já publiquei algumas destas palestras  interligando a medicina e o espiritismo (folders) , podendo ser encontrada através do blog ou em pesquisas pela internet. De acordo com Divaldo Franco as experiências do dia-a-dia dos médicos somadas aos relatos de pacientes é que acabam muitas vezes fazendo com que especialistas das áreas médicas dêem mais atenção ao campo espiritual.


Espíritas e espiritualistas destacam que a Medicina ortodoxa ainda se concentra na doença, enveredando por uma orientação falsa, segundo o Dr. Siegel, e que muitos profissionais da saúde “continuam procedendo como se fosse a doença que ataca as pessoas, em vez de compreenderem que as pessoas é que contraem as doenças, por se tornarem suscetíveis à sua causa, à qual todos nós sempre estamos expostos”. Podemos dizer que haveria em cada um de nós uma causa dispositiva interna, que atrairia energeticamente os elementos causadores das enfermidades.

Os questionamentos não são de hoje, um médico canadense, também historiador da Medicina, Sir William Osler (1849-1919), dizia que a contração da tuberculose se relaciona mais com o que se passa na mente do enfermo do que aquilo que ocorre com os seus pulmões. Ele repetia Hipócrates (460-377 a.C.), cognominado Pai da Medicina, que considerava mais fácil saber que gênero (tipo, modo de ser, estilo e espécie) de pessoa que tem determinada doença do que descobrir que gênero de doença tem determinada pessoa.

Fato é que esta atenção e inclusão de especialistas no campo espiritual permite um entrosamento acerca da complexa relação entre mente,corpo e alma - o que os oncologistas em especial destacaram é que muitas vezes o câncer se dá pelo sofrimento do espírito, diante de situações variadas, sendo necessário curar este sofrimento em conjunto com os sintomas e doenças, do contrário, as reincidências acontecem invariavelmente.

Perceberam ainda que este sofrimento se dá pela ausência de equilíbrio emocional, da falta de paz interior, da falta de fé, da necessidade do paciente realizar uma reforma íntima - notaram que a reforma íntima, trazida pelas doenças promovem um repensar da própria existência e vida, ocasionando por vezes a cura.

Nisto consiste o elo entre o espiritual e a medicina que visa identificar os processos de cura que ocorrem para uns, vezes de modo inexplicável.

Em 1978, uma psicóloga chamada Hanna Wolff (1910-2001), nascida na cidade de Essen, Alemanha, e que estudou Ciências Jurídicas e Sociais em Munique, Heidelberg e Berlim, Teologia em Tubingen, e Psicologia Profunda em Zurique, na Suíça, tendo vivido mais de 20 anos na Índia, publicou um livro intitulado Jesus Psicoterapeuta. 

No livro Jesus Psicoterapeuta, ela declara que durante o atendimento de seus clientes no consultório citava, involuntariamente, textos evangélicos, os quais eles registravam e refletiam sobre o seu conteúdo, sobre sua proposta ética transformadora e então... melhoravam. Ao ouvir dos pacientes que eles “haviam se apegado às palavras que ela lhes dissera e de ter recebido total ajuda das mesmas”, a Dra. Hanna Wolff concluiu que os atos da vida e os ensinos de Jesus eram terapêuticos e o considerou o maior terapeuta que jamais conhecera.


Allan Kardec, em O Evangelho segundo o Espiritismo – capítulo VI, “O Cristo Consolador” –, enfatiza que a assistência de Jesus e a felicidade que promete aos aflitos dependem da observância da lei por Ele ensinada e que essa “lei é suave, pois que apenas impõe, como dever, o amor e a caridade”.

Carlos Toledo Rizzini (1921-1992), em sua obra Evolução para o Terceiro Milênio, sintetiza que “o sofrimento é resultante de violações, erros e abusos no curso dos quais a Lei Divina é desrespeitada e os deveres negligenciados”,  e que “a prática do mal, a repetição de abusos, a acumulação de erros, os vícios, enfraquecem os centros de força do perispírito e geram lesões nele, que é sensível ao estado moral do Espírito”, citando o Espírito André Luiz, que declara, no livro No Mundo Maior: “O espírito delinquente pode receber os mais variados gêneros, de colaboração, mas será imperiosamente o médico de si mesmo.

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