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quarta-feira, 27 de julho de 2016

Carta psicografada ajuda mãe a localizar filho morto no Ceará


“A passos lentos avança a pesquisa da verdade, mas as paixões humanas e os cegos interesses dominadores permanecem inalteráveis” Camille Flammarion


Filho da aposentada foi encontrado quase cinco anos após o desaparecimento ( Reprodução )

Gaudino Neto, filho da técnica em enfermagem aposentada Maria Lopes Farias, 75, de Fortaleza, estava desaparecido havia mais de cinco anos. Na época do sumiço, avisara à mãe que iria para uma vaquejada em Canindé (115 km da capital cearense), e nunca mais voltou. Tinha 47 anos na época.
Seus restos mortais, porém, foram enfim localizados em uma lagoa na região metropolitana de Fortaleza, e o exame de DNA confirmou sua identidade. Tudo graças a uma carta psicografada.
Segundo a mãe, Gaudino tinha o costume de passar longos períodos longe de casa, sem dar notícias. Após entrar no quarto mês sem contato, porém, a aposentada se desesperou. “Eu mandei imprimir mais de 200 fotos grandes dele, com endereço e telefone”, diz. E assim foi por cerca de dois anos, até ela se convencer da morte do filho.
Nesse meio tempo, ela passou a frequentar um centro espírita. Na segunda visita, o médium Nilton Sousapsicografou uma carta do sogro da aposentada. Foi o avô do rapaz, narra a mãe, que deu a indicação de um local que o médium afirmava desconhecer: lagoa do Juvenal.
Ocorre que a tal lagoa existe. Fica a 35 km de Maranguape, na região metropolitana de Fortaleza. No começo de 2013, de fato policiais já haviam localizado os restos mortais de um homem acidentalmente, depois de um incêndio em uma mata ao lado revelar parte de uma ossada humana.
Segundo o inspetor Wellington Pereira, que atua na Delegacia Metropolitana de Maranguape, na ocasião tentou-se identificar os restos mortais, mas, em virtude do estado de decomposição, o trabalho não avançou e o caso foi arquivado. A ossada foi enterrada no cemitério municipal como pessoa não identificada.
Reviravolta
No começo de 2015, após as sessões espíritas, Maria foi à delegacia questionando sobre a ossada, que poderia ser do filho dela. Na época ela não mencionou a carta psicografada à polícia. No decorrer do ano passado ocorreu a exumação dos restos mortais e, em outubro, o resultado do exame de DNA confirmou tratar-se de Gaudino.
O caso veio a público somente no começo deste mês -em janeiro, ela comentou com a polícia sobre a carta psicografada.
O policial ficou surpreso ao saber da carta. “É um caso que realmente chama atenção”. O próprio médium diz que ficou nervoso com conteúdo do documento psicografado. “Eu fiquei preocupado. Como médium, eu posso errar”, diz. O resultado do exame de DNA foi o que acalmou Nilton, afirmou.
A Polícia Civil, agora com a identificação da ossada, reabriu o caso. Pelo estado avançado de decomposição, porém, policiais ainda não identificaram a possível causa da morte.
O inspetor Wellington Pereira, que em 2013 participou da localização da ossada e acompanha o caso, diz não ver participação nem do médium nem da aposentada na morte. A reportagem não conseguiu falar com o delegado responsável pelo caso. Procurada, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará não havia se manifestado até o final da manhã desta terça-feira (26).
‘Estou em paz’
Depois de cinco anos de aflição, a sensação de Maria é de alívio. “Aconteceu o que aconteceu, tudo bem. Mas eu sei que meu filho está bem melhor do que eu. Estou em paz”.
Agora, a aposentada planeja recuperar os restos mortais de seu filho e cremá-los. “A gente vai fazer uma caravana e soltar as cinzas em Canindé. Ele não gostava de aventura? Então, eu vou deixá-lo solto”.

Fonte:

terça-feira, 17 de maio de 2016

Manifesto Por Uma Ciência Pós-Materialista

Manifesto Por Uma Ciência Pós-Materialista” … O reconhecimento definitivo desses fenômenos pela ciência oficial não é mais do que uma questão de tempo. 
Quando esse grande evento se realizar, então no horizonte do conhecimento humano surgirá a aurora de uma nova era: os fundamentos do saber humano passarão da concepção materialista do universo para a concepção espiritualista do ser, com as conseqüências filosóficas, sociais, morais e religiosas que daí decorrem.”
Ernesto Bozzano

Olá, amigos, tudo bem ? Colocamos agora, para o conhecimento de todos, uma tradução livre que preparamos do Manifesto Por Uma Ciência Pós-Materialista. Documento escrito por vários cientistas internacionais renomados  que defendem  a existência da Vida Após a Morte e a união da ciência com a espiritualidade.
Versão Original do documento pode se encontrada em:
http://opensciences.org/about/manifesto-for-a-post-materialist-science

Esperamos que apreciem e divulguem, um grande abraço !

Alexandre e Flávia.
***

Manifesto Por Uma Ciência Pós-Materialista
Nós somos um grupo de cientistas conhecidos internacionalmente, vindos de uma variedade de campos da ciência(Biologia, Neurociência, Psicologia, Medicina, Psiquiatria) e participamos de uma conferência internacional sobre a ciência pós materialista, espiritualidade e sociedade. A conferência foi organizada por Gary E. Schwartz, PhD, Mário Beauregard, PhD, Universidade do Arizona e Lisa Miller, PhD, Universidade de Columbia. A conferência foi realizada no Rancho Canyon em Tucson, Arizona entre 7 e 9 de Fevereiro de 2014. Nosso propósito foi discutir o impacto da ideologia materialista na ciência e a emergência do paradigma pós-materialista para a ciência, espiritualidade e sociedade. Nós chegamos às seguintes conclusões:

  • A visão de mundo científica moderna é predominante baseada em suposições fortemente associadas a física clássica. Materialismo – A Ideia de que a matéria é a única realidade – é uma dessas suposições. A suposição relacionada é reducionismo, uma noção de que coisas complexas podem ser entendidas reduzindo-as a interações de suas partes, ou a coisas mais fundamentais, mais simples, tais como partículas minúsculas de matéria.
  • Durante o Século 19, estas suposições limitadas transformaram-se em dogmas, e se transformaram em um sistema de crença ideológico que veio a ser conhecido como “Materialismo Científico”. Este sistema de crença prega que a mente nada mais é que fruto da atividade cerebral  e que nossos pensamentos não podem ter qualquer efeito sobre nossos cérebros e corpos, nossas ações e nosso mundo físico.
  • A ideologia do materialismo científico tornou-se dominante na academia durante o século 20. Tão dominante que a maioria dos cientistas começaram a crer que era baseada em evidências empíricas estabelecidas e representavam a única visão de mundo racional.
  • Métodos científicos baseados na filosofia materialista têm sido altamente bem sucedidos, não só em aumentar a nossa compreensão da natureza, mas também em trazer um maior controle e liberdade através de avanços na tecnologia.
  • Entretanto, o domínio quase absoluto do materialismo no mundo acadêmico tem limitado seriamente a ciência e dificultado o desenvolvimento do estudo científico da mente e da espiritualidade. A Fé nessa ideologia como o único modelo de explicação da realidade tem compelido cientistas a negligenciar o assunto a uma dimensão subjetiva da experiência humana.
  • A Ciência é antes de tudo um método não dogmático, de mente aberta, para aquisição de conhecimento sobre a Natureza, por meio da observação, investigação experimental e explicação teórica de fenômenos. Sua metodologia não é sinônimo de materialismo e não deve ser contaminada por quaisquer crenças particulares, dogmas ou ideologias.
  • No fim do Século 19, físicos descobriram fenômenos empíricos que não poderiam ser explicados pela física clássica. Isto levou ao desenvolvimento, durante os anos 20 e início dos anos 30, de um novo ramo revolucionário da Física chamado de Mecânica Quântica. A Mecânica Quântica questionou os fundamentos materiais do mundo,  mostrando que átomos e partículas subatômicas não são objetos de fato  sólidos. – Eles não existem em locais e momentos fixos definidos. Mais importante, A Mecânica Quântica introduziu explicitamente a mente em sua estrutura conceitual básica, uma vez que foi descoberto a partícula sendo observada e o observador – O Físico e o método usado para observação – estão conectados.  De acordo com uma interpretação da Mecânica Quântica, este fenômeno implica que a consciência do observador é vital para a existência dos eventos físicos sendo observados, e que os eventos mentais podem afetar o mundo físico. Os resultados de experiências recentes dão apoio a esta interpretação. Estes resultados sugerem que o mundo físico já não é o componente principal ou único da realidade, e que esta não pode ser totalmente compreendida, sem fazer referência à mente.
  •  Estudos psicológicos mostraram que a atividade mental consciente pode às vezes influenciar o comportamento e que o valor preditivo e explicativo de certos fatores tais como crenças, objetivos, desejos, e expectativas é muito alto. Além do mais, pesquisas em psiconeuroimunologia indicam que nossos pensamentos e emoções podem afetar de maneira marcante a atividade dos sistemas fisiológicos(tais como, imunológico, endócrino, cardiovascular) conectados ao cérebro. Em outros aspectos , os estudos de neuroimagiologia de auto-regulação emocional , psicoterapia , e o efeito placebo demonstram que os eventos mentais influenciam significativamente a atividade do cérebro.
  • Os Estudos dos também chamados “Fenômenos Psi” indicam que podemos às vezes receber informações significativas sem o uso dos sentidos comuns e de maneiras que transcendem as restrições habituais de espaço e tempo. Sendo assim, a pesquisa psi demonstra que nós podemos influenciar – à distância – dispositivos físicos e organismos vivos(incluindo outros seres humanos). A pesquisa  também mostra que mentes distantes podem comportar-se  de maneira a não estar localmente correlacionadas, ou seja as correlações entre mentes remotas hipoteticamente não precisam estar ligadas(não estão associadas a qualquer sinal energético conhecido), as comunicações são absolutas(não perdem intensidade proporcionalmente à distância) e são imediatas(parecem ser simultâneas). Estes eventos são tão comuns que  não podem ser vistos como anomalia nem como exceções às leis naturais, mas apenas como indicadores da necessidade de um quadro explicativo mais amplo que não pode ser baseada exclusivamente no materialismo.
  • A atividade mental consciente podem ser experimentada na morte clínica durante um ataque cardíaco(São as também chamadas “Experiências de Quase Morte(EQM)”. Algumas pessoas que experimentaram uma EQM relataram percepções verídicas fora do corpo(isto é, percepções que  podem ser comprovadas). Pessoas que passam por uma EQM também relatam experiencias espirituais durante a evento disparado por por conta de um ataque cardíaco.
  • Experimentos controlados em laboratório documentaram que médiuns(pessoas que alegam poder se comunicar com mentes de pessoas que estão fisicamente mortas) habituados a pesquisa puderam, às vezes, obter informações precisas sobre indivíduos falecidos. Isto fortalece ainda mais a conclusão de que a mente pode existir separada do corpo.
  • Alguns cientistas e filósofos inclinados ao Materialismo se recusam a reconhecer estes fenômenos porque eles não estão de acordo com a sua concepção exclusiva do mundo. A rejeição às pesquisas que transcendem o materialismo ou a recusa em publicar resultados científicos que extrapolem os limites desta ideologia estão em contradição com o verdadeiro espírito da pesquisa científica, ou seja os dados empíricos devem sempre ser tratados de modo adequado. Dados que não satisfazem às teorias prediletas ou a crenças não podem ser descartados a priori. Tal rejeição é do reino da ideologia, não da ciência.
  • É importante perceber que os fenômenos PSI, EQM’s, e evidências recorrentes oriundas de médiuns honestos e investigados parecem anormais apenas quando vistos por meio das lentes do materialismo.
  • Além disso, teorias materialistas falham ao tentar elucidar como o cérebro pode gerar a mente, e elas não podem contar com as evidências empíricas aludidas neste manifesto. Esta falha nos diz que agora é o momento de nos libertamos das amarras e vendas da velha ideologia materialista, para que possamos abraçar um paradigma pós-materialista.
  • De acordo com o paradigma pós-materialista:
    • A mente representa um aspecto da realidade tão primordial quanto o mundo físico. A mente é fundamental no Universo, isto é, ela não pode ser derivada da matéria e reduzida a algo mais básico.
    • Há uma profunda inter-conectividade entre a mente e mundo físico.
    • A mente pode influenciar o estado do mundo físico, e operar de modo não local, isto é, ela não está confinada a pontos específicos no espaço, tais como cérebros e corpos, nem a pontos específicos no tempo, tais como o presente. Uma vez que a mente pode influenciar o mundo de modo não local, as intenções, as emoções e os desejos de um experimentador  podem não estar completamente isolados dos resultados experimentais.
    • EQM’s em ataques cardíacos sugerem que o cérebro atua como um transceptor da atividade mental, isto é, a mente pode funcionar por meio do cérebro,mas não produzida por ele. EQM’s que ocorrem por meio de ataques cardíacos, em conjunto com as evidências de médiuns pesquisados sugerem a sobrevivência da consciência e a existência de outros níveis da realidade diferentes do físico.
    • Cientistas não devem ter medo de investigar a espiritualidade e experiências espirituais, uma vez que elas representam um aspecto central da existência humana.
  • A Ciência Pós-Materialista não rejeita as observações empíricas e o grande valor das conquistas científicas alcançadas até agora. Ela procura expandir a capacidade humana para melhor entender as maravilhas da natureza, e no processo redescobrir a importância da mente e espírito  como sendo parte da fábrica central do universo. O Pós-materialismo inclui a matéria, que é vista como uma base constituinte do universo.
  • O Paradigma Pós-Materialista tem profundas implicações. Ele  altera fundamentalmente a visão que nós temos de nós mesmos, nos dando novamente a nossa dignidade e força, como humanos e cientistas.. Este paradigma promove valores positivos como compaixão, respeito e paz. Ao enfatizar uma profunda conexão entre nós e a natureza em geral , o paradigma pós-materialista também promove a consciência ambiental e a preservação da nossa biosfera. Além disso, não é uma visão nova, mas apenas esquecida, pode ser a pedra angular da saúde e bem-estar, como tem sido percebido e cultivado em práticas mente-corpo-espírito antigos,nas  tradições religiosas e abordagens contemplativas.
  • O deslocamento da ciência materialista para a ciência pós-materialista pode ser de vital importância para evolução da civilização humana, pode ser ainda mais crucial do que a transição do geocentrismo para o heliocentrismo.

Nós convidamos vocês, cientistas do mundo, a ler o Manifesto Por Uma ciência Pós-Materialista e subscrevê-lo. Para maiores informações, acessar: http://opensciences.org/
O Manifesto por Uma Ciência Pós-Materialista foi preparado por Mario Beauregard, PhD (University of Arizona), Gary E. Schwartz, PhD (University of Arizona), and Lisa Miller, PhD (Columbia University), in collaboration with Larry Dossey, MD, Alexander Moreira-Almeida, MD, PhD, Marilyn Schlitz, PhD, Rupert Sheldrake, PhD, e Charles Tart, PhD.

É possível uma habitante do Antigo Egito reencarnar na era moderna, recordando sua vida passada?


Talvez sim, porque, de outra forma, explicar a história documentada de Dorothy Eady se torna um desafio dificilmente superável… Nascida na Inglaterra, em 1904, Dorothy Eady tinha apenas 3 anos de idade quando, acidentalmente, caiu pelas escadas de sua casa. 

Ela sofreu um traumatismo craniano grave, que a deixou inconsciente, em estado catatônico e com um diagnóstico clínico de morte. No entanto, para a surpresa de todos, poucas horas depois, a pequena voltou à vida sem apresentar maiores consequências.
Com o passar dos dias, a menina começou a ter sonhos recorrentes, que descrevia para sua mãe como imagens de um grande edifício com colunas enormes. Muitas vezes, ela acordava chorando e pedindo para “voltar para casa”. Um ano após o acidente, seus pais a levaram para conhecer o Museu Britânico. Assim que entraram nas salas egípcias, Dorothy se soltou da mão de sua mãe e correu desesperadamente até as estátuas e beijou seus pés. Radiante, ela afirmava, sorrindo, que estava em casa, rodeada por sua gente.
Desde então, a pequena demonstrou um interesse obsessivo pelo Antigo Egito. Dorothy se tornou uma visitante assídua do museu, onde ela recebeu as primeiras noções da leitura de hieróglifos por parte do professor Ernest Wallis Budge. Em 1930, quando já era uma estudante destacada de egiptologia, ela viajou pela primeira vez ao Egito, onde se casou com um estudante nativo de lá. Eles tiveram um filho, ao qual deram o nome de Seti e, a partir desse momento, ela mesma começou a se chamar de Omm Seti, que significa “mãe de Seti”.
Foi aí que tudo ficou mais claro para ela: Dorothy afirmava ser Bentreshyt, sacerdotisa e serva da corte de Seti I, segundo faraó da dinastia XIX, filho de Ramsés I e Sitra. Além disso, em um diário íntimo, ela confessou ter sido amante do faraó, com quem mantinha encontros amorosos. Até o dia de sua morte, em 1981, ela viveu na cidade egípcia de Abidos e trabalhou lado a lado com os egiptólogos Selim Hassan e Ahmed Fakhry. Dorothy foi a primeira mulher a ser funcionária do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, onde trabalhou como assistente de pesquisa arqueológica.
As pessoas céticas com relação a essa história consideram particularmente difícil explicar como essa mulher inglesa pôde determinar com precisão a localização de um jardim anexo ao antigo Templo de Seti I. Quando tudo era mera hipótese, ela afirmava que o jardim realmente existia e foi capaz de apontar o local exato onde a escavação deveria ser feita para encontrá-lo. Mas isso não é tudo: além disso, ela previu que ali seria encontrado um túnel subterrâneo, localizado a norte do templo, o que acabou acontecendo rigorosamente como ela disse.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Nova Plataforma, Tempo Parado, Almateca Etc..


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"Aquele que jamais experimentou as angústias dos grandes problemas da vida e da morte, e cujo espírito ainda se não elevou acima das coisas vulgares, siga o seu caminho; isto não foi escrito para ele"
Paul Gibier

***
Olá, amigos, tudo bem ?
Estamos retornando às atividades do Blog depois de uns meses no qual este esteve parado. A grande novidade é que O Blog Luzes do Bem agora está de cara nova e novo endereço - www.luzesdobem.com/blog . Eu, Alexandre Filho, e a Flávia Rebouças estamos muito felizes com o retorno do blog nesta nova plataforma. Esperamos que também gostem da novidade :) Gostaríamos de avisar também que por um tempo o antigo blog( luzesdobem.blogspot.com.br ) continuará no ar e refletindo as postagens que estão neste, por ainda estarmos em processo de migração. Gostaríamos de lembrar aos amigos que já conhecem, e apresentar aos novos, os nossos canais de comunicação nas redes sociais:


Gostaríamos também de fazer um convite aos nossos amigos: conhecer um outro projeto nosso, chamado Almateca, que possui a intenção de ser um repositório de material de estudos sobre a Vida Após a Morte. - http://www.almateca.tk

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domingo, 14 de fevereiro de 2016

A Plasticidade do Corpo Espiritual


Uma característica muito importante(e interessante !) do corpo espiritual é a sua plasticidade. Assim como o corpo físico é sensível aos pensamentos e sentimentos - o que pode ser atestado pelas sensações de prazer e bem-estar proporcionados por práticas como meditação e yoga, bem como pelas doenças psicossomáticas - o corpo espiritual também o é. Na verdade, podemos dizer que o corpo físico é sensível aos pensamentos e sentimentos porque o corpo espiritual o é, e não o oposto.  

Albert von Schrenck-Notzing (esquerda) e
Charles Richet
Para que possamos compreender a plasticidade do corpo espiritual, necessário se faz que tenhamos ciência da existência de fluidos sutis, sensíveis ao pensamento, que permeiam o espaço. Médiuns com a capacidade de clarividência bem desenvolvida conseguem ver tais fluidos e suas modificações plásticas, outros conseguem sentir os seus efeitos. Mas e quem não é médium ou não possuem a sensibilidade adequada para perceber, como poderia atestar a veracidade acerca da existência de tais fluidos ? Em reuniões mediúnicas onde ocorrem alguns fenômenos de efeitos físicos(como movimentos de objetos sem contato humano ou ainda materialização de Espíritos), os Espíritos costumam densificar tais fluidos, fazendo uso de fluidos extraídos dos médiuns juntamente com outros do ambiente, sendo perceptível assim o fluido esbranquiçado denominado Ectoplasma.




O Ectoplasma, fluido bastante estudado por vários pesquisadores, como Albert von Schrenck-Notzing e Charles Richet, é a base para os fenômenos espirituais de natureza física e uma de suas propriedades é justamente a plasticidade. Ernesto Bozzano, em sua obra "Pensamento e Vontade" investiga a propriedade que este fluido possui de assumir formas de acordo com a vontade mental, seja do médium vivo, seja do comunicante morto e assim se expressa:

  "Nada é tão importante para a Ciência e para Filosofia, como averiguar que a força do pensamento e a vontade são elementos plásticos e organizadores."



Uma vez fundamentada a existência de fluidos que são sensíveis ao pensamento, podemos seguir nos aprofundando mais na propriedade ideoplástica do corpo espiritual(perispírito, psicossoma, etc.).

O corpo espiritual é definido como o envoltório sutil da Alma, ou seja da consciência, da mente, da entidade pensante. Em "O Livro dos Espíritos", Allan Kardec elabora as seguintes perguntas aos Espíritos que auxiliaram na codificação:

93. O Espírito propriamente dito vive a descoberto ou, como pretendem alguns, envolvidos por alguma substância?
Espírito Katie King, tornando-se visível
durante as pesquisas do cientista inglês William Crookes
  O Espírito é envolvido por uma substância que é vaporosa para ti, mas ainda bastante grosseira para nós; suficientemente vaporosa, entretanto, para que ele possa elevar-se na atmosfera e transportar-se para onde quiser.
Comentário de Kardec:  Como a semente de um fruto é envolvida pelo perisperma o Espírito propriamente dito é revestido de um envoltório que, por comparação, se pode chamar períspirito.
 94. De onde tira o Espírito o seu envoltório semimaterial?
 — Do fluído universal de cada globo. É por isso que ele não é o mesmo em todos os mundos; passando de um mundo para outro, o Espírito muda de envoltório, como mudais de roupa.
 94. a) Dessa maneira, quando os Espíritos de mundos superiores vêm até nós, tomam um períspirito mais grosseiro?
 — É necessário que eles se revistam da vossa matéria, como já dissemos.
 95. O envoltório semimaterial do Espírito tem formas determinadas e pode ser perceptível?
 — Sim, uma forma ao arbítrio do Espírito; e é assim que ele vos aparece algumas vezes, seja nos sonhos, seja no estado de vigília, podendo tomar uma forma visível e mesmo palpável.

Essa plasticidade do corpo espiritual nos ajuda a entender várias questões que, para os que não estudam mais aprofundadamente ou simplesmente possuem interesses ideológicos, seriam contradições que inviabilizariam a existência dos Espíritos. Algumas dessas questões seriam:


  • Como Espíritos poderiam aparecer com roupas ? 
  • Como uma pessoa que morreu com alguma deficiência física, como a falta de um membro, poderia aparecer para alguém, ou mesmo materializado, com a presença desse membro ?


No capítulo 8,  em "O Livro dos Médiuns", Allan Kardec tece algumas reflexões e lança perguntas aos Espíritos acerca dessa propriedade de plasticidade de alguns tipos de fluidos, é o que vemos a seguir:

126. Dissemos que os Espíritos se apresentam vestidos de túnicas, envoltos em panos flutuantes ou com as roupas comuns. Os panos flutuantes parecem ser de uso geral no mundo os Espíritos. Mas perguntam-se onde eles encontram roupas inteiramente semelhantes às que usavam em vida, com todos os acessórios do traje. É evidente que não levaram esses objetos com eles, pois que ainda se encontram conosco. De onde provém então o que eles usam no outro mundo?
Esta questão era bastante intrigante, mas para muitas pessoas não passava de simples curiosidade. Não obstante, implicava um problema de grande importância, pois sua solução nos encaminhou à descoberta de uma lei geral que igualmente se aplica ao nosso mundo corpóreo. Numerosos fatos vieram complicar o assunto e demonstrar a insuficiência das teorias aventadas.
Até certo ponto seria admissível a existência do traje porque se pode considerá-lo como de alguma maneira fazendo parte do indivíduo. Já não se dá o mesmo, porém, com os objetos acessórios. Como a tabaqueira do visitante da senhora doente de que tratamos no nº 117. Notemos que naquele caso não se tratava de um morto, mas de um vivo, e que o visitante ao voltar em pessoa tinha uma tabaqueira inteiramente igual. Onde, pois, o seu Espírito encontrara a que usava ao pé do leito da senhora doente? Poderíamos citar numerosos casos em que Espíritos de mortos ou de vivos aparecem com diversos objetos, como bengalas, armas, cachimbos, lanternas, livros,etc.
Tivemos então a ideia de que os corpos inertes poderiam possuir correspondência etéreos no mundo invisível, que a matéria condensada que forma os objetos poderia ter uma parte quintessenciada inacessível aos nossos sentidos.(1) Essa doutrina não era destituída de verossimilhança, mas não podia explicar todos os fatos. Havia um, sobretudo, que parecia desafiar todas as interpretações. Até então se tratava apenas de imagens ou aparências, e já vimos que o perispírito pode adquirir as propriedades da matéria e tornar-se tangível. Mas essa tangibilidade é passageira e os corpos sólidos se desvanecem como sombras.
Não há dúvida de que se trata de fenômeno extraordinário, mas o que o ultrapassa é a produção de matéria sólida persistente, provada por numerosos fatos autênticos, notadamente os de escrita direta de que tratemos com minúcias em capítulo especial. Entretanto, como esses fenômenos se ligam intimamente ao assunto em causa, representando uma das suas manifestações mais positivas, anteciparemos a ordem em que deviam aparecer.
127. A escrita direta ou pneumatografia é a que se produz espontaneamente, sem o concurso das mãos do médium nem do lápis.(2) Basta tomar folha de papel em branco, o que se pode fazer com todas as precauções necessárias para se prevenir qualquer fraude, dobrá-la e depositá-la em algum lugar, numa gaveta ou sobre um móvel. Se houver condições, dentro de algum tempo aparecerão traçados no papel letras os sinais diversos, palavras, frases e até mesmo comunicações. Na maioria das vezes com uma substância escura, semelhante à grafita, e de outras com lápis vermelho, tinta comum e mesmo tinta de impressão.
Eis o fato em toda a sua simplicidade e cuja reprodução, embora pouco comum, não é tão rara, pois há pessoas que a conseguem com muita facilidade. Pondo-se um lápis junto com o papel, poder-se-ia crer que o Espírito o utilizou, mas se o papel estiver só é evidente que a escrita foi produzida por matéria nele depositada. De onde o Espírito tomou essa matéria? Essa a questão a cuja solução fomos levados pela tabaqueira a que há pouco no referimos.
128. Foi o Espírito São Luís que nos deu a solução com as seguintes respostas:
1. Citamos um caso de aparição do Espírito de pessoa viva. Esse Espírito tinha uma tabaqueira e tomava pitadas. Experimentava ele a sensação que experimentamos no caso?
— Não.
2. A tabaqueira tinha a mesma forma da que ele usava habitualmente e que estava em sua casa. O que era essa tabaqueira nas mãos desse homem?
— Uma aparência. Era para ser notada, como foi, e para que a aparição não fosse tomada por alucinação produzida pelo estado de saúde da vidente. O Espírito queria que a senhora acreditasse na realidade da sua presença e tomou todas as aparências da realidade.
3. Disseste que era uma aparência, mas uma aparência nada tem de real, é como uma ilusão de óptica. Queremos saber se essa tabaqueira era uma imagem irreal ou se havia nela algo de material.
Certamente. É com a ajuda desse princípio material que o Espírito aparenta vestir-se com roupas semelhantes às que usava quando vivo.
Nota de Kardec: É evidente que devemos entender a palavra aparência no seu sentido de aspecto, de imitação. A tabaqueira real não estava com o Espírito. A que ele segurava era apenas a sua representação. Era, pois, uma aparência, em relação ao original,embora constituída por um princípio material.
A experiência nos ensina que não devemos tomar sempre ao pé da letra as expressões usadas pelos Espíritos. Interpretando-as segundo as nossas idéias, expondo-nos a grandes decepções. É por isso que precisamos aprofundar o sentido de suas palavras quando apresenta a menor ambigüidade. Essa recomendação os próprios Espíritos nos fazem constantemente. Sem a explicação que provocamos, a palavra aparência, sempre repetida nos casos semelhantes, poderia ser falsamente interpretada.(3)
4. Seria um desdobramento da matéria inerte? Haveria no mundo invisível uma matéria essencial que revestiria as formas dos objetos que vemos? Numa palavra, esses objetos teriam o seu duplo etéreo no mundo invisível, como os homens são ali representados pelos Espíritos?
— Não é assim que isso se dá.O Espírito dispõe sobre os elementos materiais dispersos por todo o espaço da vossa atmosfera, de um poder que estais longe de suspeitar. Ele pode concentrar esses elementos pela sua vontade e dar-lhe a forma aparente que convenha às suas intenções.
Nota de Kardec: Essa pergunta, como se vê, era a tradução do nosso pensamento, da idéia que havíamos formado sobre a natureza desses objetos. Se as respostas fossem, como pretendem alguns, o reflexo do pensamento do interpelante, teríamos obtido a confirmação da nossa teoria, em vez da teoria contrária.
5. Coloco de novo a questão de maneira categórica, a fim de evitar qualquer equívoco: as roupas dos espíritos são alguma coisa?
— Parece-me que a resposta precedente resolve
a questão. Não sabes que o próprio perispírito é alguma coisa?
Médium Eva C. sendo observada
por Charles Richet.
Pela imagem nota-se um fluido de natureza luminosa
6. Resulta desta explicação que os Espíritos submetem a matéria etérea às transformações que desejam. Assim, por exemplo, no caso da tabaqueira o Espírito não a encontrou feita, mas ele mesmo a produziu, quando dela necessitou, por um ato da sua vontade, e da mesma maneira a desfez. É isso mesmo que se dá com todos os outros objetos, como as roupas, as jóias, etc…?
 Mas é evidente.
7. Essa tabaqueira foi vista pela senhora como se fosse real. O Espírito poderia torná-la tangível para ela?
— Poderia.
8. Se fosse o caso, a senhora poderia pegá-la, acreditando ter nas mãos uma tabaqueira real?
— Sim.
9. Se ela abrisse, provavelmente encontraria tabaco, e se o tomasse espirraria?
— Sim.
10. Então o Espírito pode dar não somente a forma do objeto, mas também as suas propriedades especiais?
— Se o quiser. Foi em virtude desse princípio que respondi afirmativamente às perguntas anteriores. Terás provas da ação poderosa que o Espírito exerce sobre a matéria e que estás longe de supor, como já disse.
11. Suponhamos que ele quisesse fazer uma substância venenosa e que uma pessoa a tomasse. Ficaria envenenada?
— O Espírito poderia fazê-la, mas não a faria porque isso não lhe é permitido.
12. Poderia fazer uma substância salutar, apropriada à cura de uma doença, e isso já aconteceu?
— Sim, muitas vezes.
13. Poderia então, da mesma maneira, fazer uma substância alimentar? Suponhamos que fizesse uma fruta ou uma iguaria qualquer. Alguém poderia comê-la e sentir-se saciado?
— Sim, sim. Mas não procures tanto para achar o que é tão fácil de compreender. Basta um raio de sol para tornar perceptíveis aos vossos órgãos grosseiros as partículas materiais que enchem o espaço no meio do qual vives. Não sabes que o ar contém vapor dágua? Condensa-os e voltarão ao estado normal. Priva-os de calor e verás que essas moléculas impalpáveis e invisíveis se transportam num corpo sólido e bem sólido. Assim muitas outras substâncias de que os químicos ainda tirarão maravilhas mais espontâneas. Mas acontece que o Espírito possui instrumentos mais perfeitos que os vossos: à vontade e a permissão de Deus.
14. Os objetos que à vontade do Espírito tornaram tangíveis poderiam permanecer nesse estado e ser usados?
— Isso poderia acontecer, mas isso não se faz porque é contrário às leis.
15. Todos os Espíritos têm no mesmo grau o poder de produzir, objetos tangíveis?
— O certo é que o Espírito, quanto mais elevado, mais facilmente o consegue, mas isso também depende das circunstâncias: os Espíritos inferiores podem ter esse poder.
16. O Espírito tem sempre consciência da maneira pela qual produz as suas roupas ou dos objetos que tornam aparentes?
— Não. Muitas vezes ajuda a formá-los por uma ação instintiva, que ele mesmo não compreende, se não estiver suficientemente esclarecido para isso.
17. Se o Espírito pode tirar do elemento universal os materiais para essas produções, dando a essas coisas uma realidade temporária, com suas propriedades, pode também tirar o necessário para escrever, o que nos daria a chave do fenômeno de escrita direta?
— Afinal, chegaste onde querias!
18. Se a matéria de que o Espírito se serve não tem persistência, como os traços da escrita direta não desaparecem?
— Não tires conclusões das palavras. Para começar, eu não disse: jamais. Tratava-se de objeto material volumoso. Nesse caso, são sinais escritos que é útil conservar e se conservam. O que eu quis dizer é que os objetos assim compostos pelo Espírito não poderiam tornar-se de uso, porque na realidade não possuem a mesma densidade material dos vossos corpos sólidos.
***
Com o exposto acima, pudemos perceber que o estado mental do Espírito é muito importante e interfere na matéria, dessa forma, se um Espírito morre com algum membro amputado, um dos tratamentos ofertados pelos amparadores espirituais é a indução mental no Espírito paciente, para que ele reconstrua o órgão que não mais existia.
Também se explica a presença de "monstros" ou entidades animalescas de regiões densas do plano espiritual(chamado também de Umbral) nos livros psicografados como em "Nosso Lar". Nesse caso, a condição mental nociva dos Espíritos apresentados ali modificou o corpo espiritual deles, por meio da propriedade de plasticidade, o que os deixou com aparências repugnantes ou mesmo assustadoras. 
Tenhamos em mente que isso nada mais é do que a atividade mental do indivíduo agindo sobre ele mesmo. Por isso que os Espíritos dizem que cada um faz o seu "céu" ou o seu "inferno" de acordo com o seu estado interior, não existindo assim um julgamento final. O estado mental é tudo. Com o nosso estado mental podemos criar maravilhas e bem-estar, da mesma forma que o oposto.





sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

I Congresso Espírita de Uberlândia


Dias 30 e 31/01/2016 a Web Rádio Fraternidade promove, em comemoração ao seu 7º Aniversário, o I Congresso Espírita de Uberlândia (1º CEU), com o tema central: "Jesus e a valorização da vida".

Congresso CEU
VAGAS LIMITADAS (1.000); acesse www.RadioFraternidade.com.br, inscreva-se e garanta a sua vaga. até 15/01/2016 (R$60 adulto, R$10 criança até 12 anos).
30/01/2016 (sáb)
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15h30 Seminário DEPRESSÃO, SUICÍDIO e os Desafios da VIDA, com Rossandro Klinjey (PB)

19h00 Conversa com todos expositores, com a mediação de Rubens de Castro Silva (MG) (Responder perguntas dos participantes sobre o tema central do evento)

Expositores: Haroldo Dutra Dias (MG), Jorge Elarrat (RO), Rosandro Klinjey (PB), Irvênia Prada (SP), Simão Pedro (MG) e Cesar Perri (SP).
INSCRIÇÕES/ INFORMAÇÕES: www.WebRadioFraternidade.com.br //www.facebook.com/CongressoEspiritaDeUberlandia // faleconosco@radiodraternidade.com.br

PROGRAMAÇÃO (sujeita a alteração)
30/01/2016 (sáb)
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08h30 Seminário VIDA instrumento de evolução do Espírito, com Antônio Cesar Perri de Carvalho (DF)
(Abordagem de ações preventivas que a Doutrina Espírita pode fazer em defesa da Vida - com ações na família, círculo social, dentro e fora da Centro Espírita).
10h00 INTERVALO
10h30 Seminário A VIDA na 3ª Idade e o Aprendizado do Espírito, com Irvênia Prada (SP)
(Abordagem do papel dos idosos como suporte da harmonia familiar e social. Na velhice há aprendizado.)
12h00 INTERVALO ALMOÇO
13h30 Seminário Dependência Química - a Dependência Química numa visão Espírita e Social, com Jorge Alberto Elarrat Canto (RO)
15h00 INTERVALO
15h30 Seminário DEPRESSÃO, SUICÍDIO e os Desafios da VIDA, com Rossandro Klinjey (PB)
17h00 Seminário PERDÃO E PUNIÇÃO, com Haroldo Dutra Dias (MG)
18h30 INTERVALO
19h00 Conversa com todos expositores, com a mediação de Rubens de Castro Silva (MG)
(Responder perguntas dos participantes sobre o tema central do evento)
21h00 Encerramento penúltimo dia
31/01/2016 (dom)
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08h00 Palestra AMOR À VIDA - me deixe renascer, com Irvênia Prada (SP)
08h45 Palestra O JOVEM, A VIDA E OS DESAFIOS DE UM MUNDO EM TRANSIÇÃO, com Jorge Elarrat (RO)
09h30 Palestra Vida em Família, com Cesar Perri (SP)
10h10 INTERVALO
10h30 Seminário JESUS e a Valorização da VIDA, com Simão Pedro de Lima (MG)
12h00 Encerramento do 1º CEU (I Cong Esp Udia)
Lançamento do 2º CEU (II Cong Esp Udia)
8º Aniversário da Web Rádio Fraternidade
Prece final

Informações Adicionais
Informações auxíliares aos congressistas
O I Congresso Espírita de Uberlândia será realizado em um local de fácil acesso situado ao término de umas das maiores avenidas da cidade, a av. Gov. Rondon Pacheco, que ao longo do seus aproximados 14 km de extensão conta com uma diversidade de hotéis, restaurantes, lanchonetes e etc.
mapa: https://goo.gl/UDeZKl
Onde comer?
Center Shopping Uberlândia.
Figurando na lista dos maiores shoppings do país, o Center Shopping Uberlândia conta com 2 (duas) praças de alimentação, que oferece grande diversidade de refeições.
site: http://www.centershopping.com.br/Restaurante
mapa: https://goo.gl/9xKoDU
Onde Hospedar?
Como já citamos acima a Av. Gov. Rondon Pacheco possui uma grande variedade de hotéis.
Foto de Congresso Espírita de Uberlândia - CEU.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Rumo às Estrelas - Herbert Dennis Bradley - Verdade: A arma dos deuses

Olá amigos, tudo bem ? Iniciamos, hoje, uma série de postagens que tem o intuito de reproduzir o livro Rumo às Estrelas de Dennis Bradley. Tal obra é um relato forte da experiência de um ex-materialista e sua descoberta da realidade espiritual. Começaremos com uma pequena biografia do autor e em seguida passamos para a introdução do livro. Um grande abraço a todos.

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"Eu não creio, eu sei!" - Herbet Dennis Bradley
H.Dennis Bradley nasceu no dia 30 de janeiro 1846 em Clapham na Inglaterra. Foi filho de Charles Bradley, um evangélico pregador, e Emma Linton. Bradley foi educado no Cheltenham College e Marlborough College e, Em 1865 entrou no University College, Oxford. Durante sua vida, foi um dos mais respeitados filósofos sobre as ilhas britânicas e a Ele foram concedidos honorários graus muitas vezes. Ele foi o primeiro filósofo britânico que recebeu o Diploma da Ordem do Mérito.

Era famoso pela sua não-pluralista abordagem à filosofia. Em suas perspectivas viu um monístico de unidade, transcendendo divisões entre lógica, metafísica e ética. 

Bradley fez um minucioso relato da mediunidade de voz direta de George Valiantine, o conhecido médium americano.Conseguiu vozes no seu próprio Grupo Doméstico, sem médiuns profissionais. É impossível exagerar os serviços que o trabalho dedicado e de auto-sacrifício de Mr. Bradley prestou à ciência psíquica.  [Autores Espíritas Clássicos - Dennis Bradley]

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Ergue-se a cortina para o prólogo de um drama mental. Ação muito pouca, com as principais figuras permanecendo invisíveis. No palco, nenhuma decoração que atraia os olhos, nem o tema da peça exige movimento físico. Mas a cada cena desdobrada, novos campos de conhecimentos se abrem, que arrastam o investigador para novos rumos do pensamento. O cenário está limpo. Mefistófeles, disfarçado em materialismo, foi varrido para o monte de lixo. Seus miasmas foram recalçados para as regiões mais baixas do pensamento. 

Os arranjos de invenção foram desprezados, a Verdade faz sua entrada em cena com a maior simplicidade e de todo despida de ornamentos. Nada que lembre o carnaval da vida. Trata-se da maravilhosa realidade: a exploração dos mais ocultos recessos de uma colossal verdade. Embora sejam as cenas que vão transcorrer mais espantosas que quaisquer outras ainda imaginadas, nem a ilusão, nem a imaginação tomaram parte nelas. 

As palavras que os personagens invisíveis vão dizer não brotaram de mim. Também não é minha a filosofia que essas palavras encerram. Por isso, para ressalva do meu eu, não assumo nenhuma responsabilidade pelo que for dito, e como não quero impô-lo também não desejo que o desnaturem. Não exijo que aceitem minhas observações. Minhas são; só minhas; produtos da minha personalidade - e a minha personalidade, seja ela uma herança ou uma criação individual, é tudo quanto possuo.

No incompreensível plano da vida é insignificante à parte de cada pessoa. Tudo que podemos fazer não vai além de sintonizar-nos de modo a sermos sensíveis às mais delicadas vibrações da emoção. Minha filosofia não é a de um asceta a viver na solidão dos seus sonhos, sim a da marionete no remoinho de uma grande metrópole, que subitamente vê abrir-se diante de si um imenso abismo; daí o salto que dá no Desconhecido. Só na amplidão do pensamento a magnificência da realidade pode ser concebida. Materialismo é morte. Todas as coisas palpáveis e que imaginamos reais são transitórias e perecíveis. Tudo que é material não vive. 

O frágil, embora devastador, materialismo ameaça a nossa civilização. Mostra-nos a humanidade como um ajuntamento de loucos. É sanguissedento em todos os sentidos. Com os seus instintos de animalidade inferior, antagonista do progresso mental. Só a força das altas inteligências que o contrabatem evitará que esse rebanho de loucos - fidalgos e campônios - se destruam a si próprio. 

A onipotência está no espírito, não na matéria - temos que aceitar isto. Muitos considerarão loucura esta filosofia, e minhas idéias serão apresentadas pelos materialistas como argumentos favoráveis as suas teses, filhas de uma imbecilidade fatal. As etapas pelas quais tem que passar o gênero humano são fatais - decorrem do desígnio de poderes superiores. A cada homem é dado o poder de afeiçoar o seu próprio destino. Eis a democracia estabelecida pelos deuses. Mas quando um descalabro material ameaça a existência do homem, sobrevém a intervenção. 

O grande plano do universo não poderia nunca ser baseado numa mentira ou numa ilusão. Quem olha para as estrelas compreende a insignificância da terra. Se pudéssemos nos deslocar para além da zona em que atua a força da gravitação do nosso planeta, então alcançaríamos a esfera do pensamento. Nos instantes de solilóquio a ação do drama se suspende, mas o drama continua em repouso sobre a pétrea solidez da verdade. Verdade - a arma dos deuses. Para lhe compreendermos a força, temos de lhe analisar as qualidades. A verdade é a única trilha para o conhecimento ou descoberta da beleza eterna.

É devastadora a verdade porque arranca da face do mundo a hipocrisia dos séculos. É a única arma que destrói de um golpe os dogmas do evangelho do medo, criado para a escravização das criaturas; que desmascara a burla das leis feitas para a opressão; que denuncia as mentiras da referência tradicional, inventadas para retardar o progresso; e que destrói os mitos religiosos, impostos pelas castas, a fim de proteger seus credos.

Verdade - arma suprema que ousa combater os carunchosos ideais do passado. Vede a Europa: um deserto em que o mais rígido materialismo figura de deus supremo. Como oferendas, recebe sacrifícios de sangue e os tesouros da arte e da ciência. A bárbara dança da guerra perpetua-se diante dos seus olhos. 

Esse deus carnívoro devora a alma do homem. É ele, na verdade, um meio para alcançar um fim, mas esse fim é morte, porque o materialismo vale pelo beco sem saída da vida; é uma ilusão, porque seus frutos apodrecem antes de colhidos. 

O mundo, em geral, aceita ou deseja a verdade? A grande maioria considera a verdade uma crueza ou uma extravagância? Pode qualquer dos governos existentes revelar aos tristes e mal conduzidos governados quais os seus verdadeiros desígnios? Não são todas as formas de governo baseadas no dogma do medo, falsa doutrina que está levando todos os países à bancarrota?

O intelecto se tornou suspicaz, porque só vê a verdade como mentira pragmática, ajeitada para manter as maiorias sob o entorpecente da estupidez. E tanto assim, que quando uma grande Verdade é descoberta recebem-na com ceticismo, e muitos anos se passam antes que ao rebanho seja permitido entrar-lhe no conhecimento. E se essa Verdade, embora tenha a seu favor todas as provas, se apresenta em condições de perturbar o equilíbrio das forças sociais, religiosas e políticas, todos os esforços são empregados para deturpá-la ou suprimi-la.

Este livro contém em si a Verdade. Logo depois de entrado no drama mental que ele descreve, minha filosofia me arrasta a não esconder o asco que sinto pelos dirigentes da terra e seus estúpidos dirigidos.

Minhas palavras eu as lanço à gente viril da nova geração. Tenho repugnância à decadência dos espíritos gastos. Para estes, só o chicote do meu desprezo. Trago uma nova luz para as inteligências livres. Uma nova revelação. Uma grande Verdade. A Verdade - eis a arma dos deuses.