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segunda-feira, 15 de abril de 2013
CIENTISTAS E SEUS ESTUDOS DO ESPIRITISMO I
O texto que publicarei é de autoria de Edvaldo Kulcheski que encontrei nos
meus estudos particulares, devido a sua importância posto aqui para
compartilhar.
Como sabemos o Espiritismo sempre pautou-se não apenas na doutrina, como
também na ciência; ainda que não seja uma ciência permite o uso desta,
sendo o primeiro a desejar que mais estudos sejam elaborados para sua
comprovação. Boa leitura!
- Willian Crookes, o célebre físico inglês, chamou a atenção de toda a Europa
racionalista para a realidade dos fatos espíritas. Muitos esperavam que, de suas
investigações, viesse uma condenação irrevogável e humilhante, mas o
veredicto do eminente sábio foi favorável. A cética Inglaterra se assustou com
as certezas obtidas dentro do mais severo método científico e cercadas de
extrema prudência, afinal, era preciso aceitá-las, uma vez que Crookes
pesquisou com frieza, observou pacientemente, fotografou, provou,
contraprovou e se rendeu.
Russel Wallace, físico naturalista considerado rival de Charles Darwin, confessou
que "era um materialista tão convicto que não admitia absolutamente a
existência do mundo espiritual". Disse ainda: "Os fatos, porém, são coisas
pertinazes, eles me obrigam a aceitá-los como fatos". Já Cromwel Varley,
engenheiro descobridor do condensador elétrico, disse: "O ridículo que os
espíritas têm sofrido não parte senão daqueles que não têm o interesse
científico e a coragem de fazer algumas investigações antes de atacarem aquilo que ignoram".
Para Oliver Lodge, físico e membro da Academia Real, os cientistas não vieram
"anunciar uma verdade extraordinária, nenhum novo meio de comunicação,
apenas uma coleção de provas de identidade cuidadosamente colhidas". Lodge
explica ainda o porquê de afirmar que as provas foram cuidadosamente
colhidas, dizendo que "todos os estratagemas empregados para sua obtenção
foram postas em prática e não fiquei com nenhuma dúvida da existência e
sobrevivência da personalidade após a morte".
O professor de física William Barrett afirmou que a existência de um mundo
espiritual, a sobrevivência após a morte e a comunicação dos que morreram
são evidentes. "Dos que ridicularizavam o Espiritismo, ninguém lhe concedeu,
que eu saiba, atenção refletida e paciente. Afirmo que toda pessoa de senso
que consagrar o seu estudo prudente e imparcial tantos dias ou mesmo tantas
horas, como muitos de nós têm consagrado anos, será constrangido a mudar
de opinião", disse.
Fredrich Myers, da Sociedade Real de Londres, disse: "Pelas minhas e
experiências, convenci-me de que os pretendidos mortos podem se comunicar
conosco e penso que, para o futuro, eles poderão fazê-lo de modo mais
completo". Já o italiano Ernesto Bonano, que se dedicou por mais de 30 anos
aos estudos psíquicos, afirmou, sem temer estar equivocado, "que fora da
hipótese espírita, não existe nenhuma outra capaz de explicar os casos
análogos ao que acabo de expor".
UMA NOVA CIÊNCIA
Houve até quem fundasse uma nova ciência, com o objetivo exclusivo de
verificar a autenticidade dos fatos supranormais. Um desses homens foi Charles
Richet, o criador da metapsíquica. Para ele, ao ler, estudar e analisar os
escritos sobre os fenômenos espíritas, pode-se declarar inverossímel e até
impossível que homens ilustres e probos tenham se deixado enganar por
fraudadores. "Eles não poderiam ser todos e sempre bastante cegos para não
se aperceberem de fraudes que deveriam ser grosseiras, bastante imprudentes
para concluir quando nenhuma conclusão era legítima, bastante inábeis para
nunca, nem uns nem outros, fazerem uma só experiência irreprovável. A priori,
suas experiências merecem ser meditadas seriamente", afirmou Richet.
Já Gustavo Geley, diretor do Instituto Metapsíquico de Paris, um cientista
exigente e de poderosa inteligência, disse ser preciso confessar que "os
espiritistas dispõem de argumentos formidáveis. O Espiritismo só admite fatos
experimentais com as deduções que eles comportam". Segundo ele, "os
fenômenos espíritas estão solidamente estabelecidos pelo testemunho
concordante de milhares e milhares de pesquisadores. Foram fiscalizados, com
todo o rigor dos métodos experimentais, por sábios ilustres de todos os países.
Sua negação pura e simples equivale hoje a uma declaração de falência".
Como um estudioso honesto, Geley dá este admirável testemunho: "Notemos
imediatamente que não há exemplo de um sábio que tenha negado a realidade
dos fenômenos depois de estudo um tanto aprofundado. Ao contrário,
numerosos são aqueles que, partindo de completo ceticismo, chegam à
afirmação entusiástica".
Camille Flamarion, grande astrônomo, autor de tantas obras notáveis e
respeitado como uma das maiores inteligências da França no século XIX, trouxe
igualmente um depoimento insuspeito sobre os fenômenos espíritas. Para ele,
"a negação dos céticos nada prova senão que os negadores não observaram os
fenômenos".
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